Comemoração dos 64 anos de Brasília tem diversão para todos os públicos
A capital federal tem diversas atrações para comemorar o aniversário de 64 anos. A extensa programação organizada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) é gratuita, com atrações que vão desde apresentações musicais e artísticas a eventos esportivos e cívicos, estendendo-se a diferentes regiões administrativas. Os eventos estão acontecendo desde 14 de abril e ainda tem muito mais.
Projeto Cinema e Ralacao – oficinas
Data: 15 a 26/4
Horário: 8h as 12h
Local: IFB Recanto das Emas
Visita Guiada pelos Patrimonios Historicos e Culturais de Brasilia
Data: 16, 17 e 19/4 no turno vespertino; 20/4 no turno matutino
Local: Memorial JK e Museu do Catetinho
Passeio em visita aos monumentos da cidade
Data: 18 e 19/4
Local: Area Central de Brasilia
Estacao da Musica Classica – 4ª Edicao
Data: 18 e 19/4
Horário: 20h
Local: Cia Lábios da Lua (Quadra 4, Lote 16 Lojas C e D – Setor Sul – Gama)
Etapa Nacional do Campeonato de Balonismo
Data: 18 a 28/4
Horário: 14h as 18h
Local: Gramado do Eixo Monumental
Festival Sarau Voz e Alma
Data: 19/4
Horário: 19 a 23h
Local: Casa Akotirene – QNN 23 conjunto J casa 35, Ceilandia; Praca da Bíblia, QNP 19
Projeto Cantoar e as Aventura Encantadas – apresentação teatral
Data: 19/4
Horário: 15h
Local: Sesc Garagem – Via W4 Sul Quadra 713/913
Missa Campal em Ação de Gracas pelo Aniversario de Brasilia
Data: 19/4
Horário: 11h
Local: Pedra Fundamental de Planaltina-DF
Evento Evangelico com Aline Barros – show
Data: 19/4
Horário: 20h30
Local: Complexo da Torre de TV
Festa da Paroquia Sao Jorge e Santo Expedito
Data: 19/4
Horário: 17h as 1h
Local: QNM 34, AE 5/6, Taguatinga Norte (ao lado do Shopping JK)
Competição de Triathlon Challenge Cerrado
Data: 19/4
Horário: 10h as 20h
Local: Pontao do Lago Sul
Brasília Bike Camp 2024
Data: 19/4
Horário: 8h as 21h
Local: Torre Digital de Brasilia
Circo Khronos – apresentação circense
Data: 20/4
Horário: 10:30h, 13h e 16h
Local: Esplanada dos Ministérios
Shows de bandas brasilienses
Data: 20/4
Horário: 15h
Local: Complexo da Torre de TV
Show Adriana Samartini
Data: 20/4
Horário: 18h
Local: Complexo da Torre de TV
Show Di Propósito
Data: 20/4
Horário: 20h
Local: Complexo da Torre de TV
Show Alok
Data: 20/4
Horário: 22h
Local: Complexo da Torre de TV
Competicao de Triathlon Challenge Cerrado
Data: 20/4
Horário: 8h as 20h
Local: Pontao do Lago Sul
Brasília Bike Camp 2024
Data: 20/4
Horário: 8h as 22h
Local: Torre Digital de Brasilia
Inauguração da Vinícola Brasília (evento restrito para convidados)
Data: 20/4
Horário: 11h
Local: Projeto de Assentamento Dirigido do DF (PAD-DF)
Abertura do Palco Brasilia e da praca da crianca
Data: 20/4
Horário: 10h as 18h
Local: Esplanada dos Ministérios, ao lado do Museu Nacional
Maratona Brasilia 2024
Percursos de 3km, 5km, 10km, 21km e 42km
Data: 20 e 21/4
Horário: 6h
Local: Museu Nacional da República
Galpões de exposições, salão da agricultura familiar e outros
Data: 20 e 21/4
Horário: 10h as 18h
Local: Esplanada dos Ministerios, em frente a Biblioteca Nacional
Arena Hip Hop – batalha de rima, shows, oficinas e apresentações de break
Data: 20 e 21/4
Horário: a partir das 10h
Local: Esplanada dos Ministerios, ao lado da Biblioteca Nacional
Fliperama
Data: 20 e 21/4
Horário: Todo o dia
Local: Esplanada dos Ministérios – Ao lado da Biblioteca Nacional
Lazer Pet Stop
Data: 20 e 21/4
Horário: 8h às 18h
Local: Taguaparque
Muro de Escalada
Data: 20/4 e 21/4
Horário: 10h às 17h
Endereço: Esplanada dos Ministérios – Ao lado da Biblioteca Nacional
1ª edicao do Concurso de Fotografia Regina Santos
Data da premiação: 21 de abril
Local: Espaco Oscar Niemeyer – Praça dos Três Poderes
Oficina de Skate Mini Ramp – competições e apresentações musicais
Data: 21/4
Horário: a partir das 10h
Local: Esplanada dos Ministerios, ao lado da Biblioteca Nacional
Circo Khronos
Data: 21/4
Horário: 10h30, 13h e 14h30
Local: Palco Brasília – Esplanada dos Ministérios
Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro
Data: 21/4
Horário: 18h30
Local: Palco Brasília – Esplanada dos Ministérios
Projeto: Cantoar e as Aventura Encantadas
Data: 21/4
Horário: 17h
Local: Sesc Garagem (Via W4 Sul Quadra 713/913)
DJs de músicas infantis
Data: 21/4
Horário: 14h
Local: Palco Brasil – Esplanada dos Ministérios
Luccas Neto
Data: 21/4
Horário: 16h
Local: Palco Brasil – Esplanada dos Ministérios
DJs locais
Data: 21/4
Horário: 18h
Local: Palco Brasil – Esplanada dos Ministérios
Xand Avião
Data: 21/4
Horário: 17h
Local: Torre de TV
Festa da Paroquia São Jorge e Santo Expedito
Data: 21/4
Horário: 19h às 23h
Local: QNM 34, AE 5/6, Taguatinga Norte (ao lado do Shopping JK)
Solenidade de Substituição da Bandeira Nacional na Praça dos Três Poderes
Data: 21/4
Horário: 9h
Local: Praça dos Três Poderes
Cerimônia de Outorga da Medalha do Mérito Distrital da Cultura Seu Teodoro
Data: 21/4
Horário: 15h
Local: Museu Nacional da República
Competição de Triathlon Challenge Cerrado
Data: 21/4
Horário: 6h20 as 13h30
Local: Pontao do Lago Sul
Brasília Bike Camp 2024
Data: 21/4
Horário: 6h as 18h
Local: Torre Digital de Brasilia
Programação nas RAs – Planaltina
Data: 21/4
Horário: 10h às 20h
Endereço: Planaltina
Programação nas RAs – Brazlândia
Data: 21/4
Horário: 10h às 20h
Endereço: Brazlândia
Programação nas RAs – Santa Maria
Data: 21/4
Horário: 10h às 20h
Endereço: Santa Maria
Reabertura do Cine Brasilia
Data: 22/4
Horário: 11h
Endereço: Cine Brasilia
Projeto: Cultura alimentar, memória e resistência no Paranoá Oficinas
Data: 22/4
Horário: 14h
Endereço: Galpao do Cedep (Centro de Cultura e Desenvolvimento do Paranoá)
Projeto: LAB Biblioteca Renato Russo
Data: 22/4
Horário: 13h15
Endereço: CEM 111 (Recanto das Emas)
Espaço Aberto Risoflora
Data: 22/4
Horário: 14h às 18h
Endereço: Galeria Risofloras (EQNM 18/20 Ceilandia Norte)
Homenagem aos Pioneiros de Brasilia
Data: 22/4
Horário: 18h
Endereço: Auditorio da Camara Legislativa do Distrito Federal – CLDF
Festa da Paróquia São Jorge e Santo Expedito
Data: 23/4
Horário: 17h às 23h30
Endereço: QNM 34, AE 5/6, Taguatinga Norte (ao lado do Shopping JK)
Educação Alimentar e Nutricional (EAN) nos Restaurantes Comunitários
Data: 23/4
Horário: 11h às 14h
Endereço: Nos 16 Restaurantes Comunitarios do DF
Ação de beleza e saúde, com debate
Data: 25/4
Horário: 9h
Endereço: Casa da Mulher Brasileira (Ceilândia)
Projeto: Cultura alimentar, memória e resistência
Data: 29/4
Horário: 14h
Endereço: Galpão do Cedep (Centro de Cultura e Desenvolvimento do Paranoá)
Projeto: LAB Biblioteca Renato Russo
Data: 29/4
Horário: 13h15
Endereço: CEM 111 (Recanto das Emas)
Projeto: Conterrâneos Novos de Guerra
Data: 30/4
Horário: 19h e 20h
Endereço: Cine Brasilia ou Museu da Republica
Aulões abertos nos espaços culturais
Data: Todo o mês de abril
Locais: Centro de Danca (St. de Autarquias Norte Q 1); Casa do Cantador (St. N Quadra 32 Area Especial G – Ceilandia); Complexo Cultural de Planaltina (Avenida Uberdan Cardoso, St. Administrativo Lote 02 – Planaltina); Espaco Cultural Renato Russo (Asa Sul Comercio Residencial Sul 508 Bloco A – Asa Sul); Complexo Cultural de Samambaia | (Samambaia Sul)
Clube de leitura de autores brasilienses
Data: Realização semanal em abril
Local: Biblioteca Nacional de Brasilia
Oficinas Cantoar e as Aventura Encantadas
Data: Todo o mês de abril
Horário: 10h
Local: CEPI Quero Quero – Nucleo Rural Monjolo, Recanto das Emas
Exposição de telas dos artistas plásticos Xande e Rivas sobre Brasília
Data: Todo o mês de abril
Local: Estacões de metrô Galeria (Xande) e Central (Rivas)
Fonte: Agência Brasília
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Dia dos Povos Indígenas: conheça o Etnoturismo e entenda como sua viagem para uma aldeia apoia populações originárias
Dia dos Povos Indígenas: conheça o Etnoturismo e entenda como sua viagem para uma aldeia apoia populações originárias (Aldeia Shanenawa no Acre (Foto: Divulgação))
Por muitos anos e até hoje, os povos indígenas e originários foram tratados como “distantes” para grande parte dos brasileiros. Mesmo sendo minoria, povos originários representam 0.6% da população brasileira. São 1.227.642 pessoas que se identificam como indígenas e vivem em 775 territórios em diferentes fases do procedimento demarcatório, de acordo com dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2022.
Dia 19 de abril é celebrado no Brasil o Dia dos Povos Indígenas, os responsáveis por proteger um terço das florestas do país por meio de seu estilo de vida. Nos últimos 35 anos, cuidaram de mais de 20% da vegetação nativa brasileira, de acordo com uma análise do Instituto Socioambiental (ISA) pelo manejo sustentável de suas terras, na agricultura, caça, pesca e uso de materiais. O turismo em aldeias, quando feito de maneira responsável e sustentável também é uma das poderosas formas de devolver para eles o protagonismo de contarem sua história em suas próprias palavras, de criarem emprego e renda e se manterem fortes e seguros em suas terras.
“Nunca na nossa história tínhamos tido essa oportunidade”. Essa frase foi dita pelo Cacique Teka Shanenawa, do povo shanenawa do Acre. A comunidade foi criada por ele há 15 anos, e hoje faz parte de roteiros da Vivalá – Turismo Sustentável no Brasil, recebendo viajantes do Brasil e do mundo, que contribuem e fortalecem a economia, a cultura e os negócios locais, como o artesanato. Um dos exemplos de como o turismo pode gerar impacto positivo está dentro da família do cacique. Suas duas filhas puderam sair da aldeia e cursar faculdade em Rio Branco (AC).
“O turismo sustentável na aldeia Shanenawa tem trazido muito aprendizado, conhecimento e ajuda financeira, dando oportunidade às pessoas de realizarem cursos, graduações e capacitações fora da aldeia, para que, posteriormente, sejam aplicados dentro dela. Estamos divulgando nossa cultura, fortalecendo nossa comunidade e gerando emprego e renda dignos. O turismo sustentável da Vivalá veio somar. Nenhuma outra instituição construiu tanto e tão rapidamente conosco”, afirma o cacique.
Turismo nas aldeias fortalece as comunidades
Mas não basta realizar o turismo, é preciso ter responsabilidade socioambiental. “Para que a gente tenha um turismo positivo, é muito importante compreendermos a relação histórica que temos no país, nos apresentando uma grande oportunidade de fazermos uma reparação, através de experiências extremamente profundas para ambos os lados, os viajantes e as comunidades”, explica Dani Shanenawa, líder de campo da Vivalá no Acre.
A Vivalá atua com o turismo sustentável, turismo de base comunitária (TBC) e de aventura há quase uma década em 24 unidades de conservação brasileiras, entre elas, vivências indígenas na Aldeia Shanenawa (AC), Kariri-Xocó (AL) e Tenondé-Porã (SP). Ao todo, 27 expedições de Etnoturismo já foram realizadas, levando mais de 320 viajantes, ajudando a preservar 44 mil hectares de área protegida e injetando cerca de meio milhão de reais, de forma direta (compra de serviços de TBC) e indireta (injetado pelos viajantes, em compra de artesanato, alimentação, medicina tradicional, presentes e etc).
Mais do que esses números, com o turismo nessas áreas, diversas melhorias são realizadas, até mesmo em questões como a infraestrutura de hospedagem, banheiros, acesso à água potável, refeitórios, regularidade jurídica e fiscal e bancarização, entre outras questões indígenas que ainda são presentes na realidade destas comunidades. Ações para saúde também fazem parte da atuação, como uma parceria com a Pantys contra a pobreza menstrual, que capta doações e as reverte em calcinhas absorventes sustentáveis, que são entregues para mulheres que menstruam em aldeias indígenas. Durante as entregas também são realizadas rodas de conversa sobre o tema; além de capacitações de profissionais e oportunidades para pessoas empreendedoras das comunidades.
Conheça as Experiências Terra Indígena Katukina Kaxinawá, Acre
No coração da maior floresta do mundo, a Amazônia, e dentro de um dos estados com a maior diversidade de povos indígenas do Brasil, se encontra a Aldeia Shanenawa, do povo Shanenawa, conhecido como povo do pássaro azul. Neste lugar repleto de fauna e flora, com tradições muito preservadas e grande acolhimento de seus moradores, a vivência atrai viajantes do mundo inteiro, que buscam uma profunda conexão com a natureza e consigo mesmo, além de aprendizados e novas formas de ver o mundo.
Aldeia Shanenawa no Acre (Foto: Divulgação)
Com saídas exclusivas ao longo do ano e 20 vagas disponíveis em cada uma, as expedições partem de Rio Branco, capital do Acre, e tem valores de investimento a partir de R$ 5.690,50 para oito dias de vivência, incluindo hospedagens, transportes, alimentação, oficinas, vivências como banhos ritualísticos de ervas e de argila, pintura corporal, consagração de medicinas da floresta (ayahuasca, chamado de Uni pelos Shanenawa; rapé, sananga, kambo), visita à agrofloresta, plantio de árvores, muita música e danças tradicionais, seguro, guias e facilitadores.
Terra Indígena Kariri-Xocó, Alagoas
Outra forma de adentrar territórios indígenas de maneira consciente, autorizada e profunda é no encontro da Caatinga com a Mata Atlântica, às margens do Rio São Francisco e na divisa de Alagoas com Sergipe, onde habita o povo Kariri-Xocó. A expedição é repleta de muita natureza e saberes ancestrais. Grande parte das vivências acontecem no espaço cultural criado pela comunidade, inclusive o ritual do Toré, – uma consagração de medicinas tradicionais da floresta, como a Jurema e o rapé -, banhos ritualísticos, oficina de ervas, danças, músicas e navegação com mergulho no Velho Chico.
Com saídas de Aracaju (SE) e valor a partir de R$ 2.850, a Vivalá está com inscrições abertas para as próximas saídas, no segundo semestre de 2024, com dez vagas disponíveis para cada grupo.
Terra Indígena Tenondé-Porã, São Paulo
Para quem busca uma vivência mais curta, mas também muito significativa, a boa notícia é que existem roteiros acessíveis e próximos da capital mais populosa do país. A expedição para a terra indígena Tenondé-Porã é perfeita para conhecer os hábitos, a luta por autonomia e a resistência do povo Guarani.
Terra Indígena Tenondé-Porã em São Paulo (Foto: Divulgação)
A terra indígena Tenondé Porã tem uma extensão aproximada de 16 mil hectares, abrangendo cerca de 10% da totalidade da cidade de São Paulo e de outros três municípios. É possível caminhar pelas exuberantes trilhas do território e vivenciar o nhanderekó (modo de ser) do povo originário que vive e resiste nas fronteiras da maior metrópole do Brasil. A experiência pode ser realizada em um único dia e é excelente para quem está na capital paulista e quer ter uma vivência junto à natureza, mergulhando nos seus saberes ancestrais.
Os roteiros acontecem quatro vezes ao mês, tendo opções de Turismo de Base Comunitária (TBC) com foco na cultura local, ou de aventura, em uma trilha de 8,5 km entre as aldeias Kalipety e Yrechakã. Localizada a 55 km do centro de São Paulo, as vivências contam com transporte saindo da capital, com valores a partir de R$ 285 por pessoa.
Benefícios também para quem viaja
Diversos são os relatos de viajantes que conhecem uma nova cultura, cheia de costumes, modos de vida diferentes, saberes ancestrais, medicinas da floresta, cantos, danças, rituais, gastronomia, entre outros aspectos, e voltam com energias renovadas. Que aprenderam e conheceram lugares, pessoas e ritos que nem sabiam ser possível, ou que simplesmente não veem a hora de voltar ao que, até então, era o desconhecido. Esse é o caso de Nicole Talamini, que conheceu a Aldeia Shanenawa, em 2023, junto de seu filho João, de sete anos.
“Após pegar a estrada até a Aldeia, fomos recepcionados e acolhidos pelo povo Shanenawa. Eles nos envolveram nas suas danças, músicas e rodas com muito respeito e atenção. O cronograma de atividades foi incrível e bem elaborado, tendo tempo para conversar, conhecer a cultura, fazer atividades e novos amigos. As conversas sobre as medicinas foram muito importantes para compreender, tranquilizar e se aventurar ainda mais na vivência. Foi uma viagem emocionante, reflexiva e gratificante. Vou guardar lindas memórias, e o João, com o zelo e o carinho das outras crianças, se sentiu acolhido e parte da família, adorou as brincadeiras e o banho de açude. É um lugar para se reconectar, sentir e vivenciar a força da natureza, refletir, se conhecer, aprender e amar com o povo de coração puro e cheio de amor, espero voltar mais vezes”.
Mais do que ter acesso e conexões com os locais, as expedições possuem momentos de informação, seja sobre algo relacionado a cultura ou de alguma tradição. Essas aberturas fazem com que o viajante consiga se desconectar da rotina agitada e, ao retornar, leve consigo tudo o que foi descoberto em terras indígenas. “Desconectar da rotina, do caos e do celular. Que experiência forte! Explicar bem ao certo o que eu vivi, talvez nem consiga, mas sem dúvidas, só agradeço por poder viver essa experiência tão enriquecedora. Não somente por conhecer a cultura dos povos originários de verdade e toda sua espiritualidade e respeito com a natureza, mas muito mais que isso: o poder e a força do que é ser uma mulher”, define Marina Stepanski, que visitou o povo kariri-xocó.
Novos roteiros são protagonizados por indígenas
Uma das novidades para 2024 são as novas opções de enriquecimento cultural por meio de outros povos originários. A Vivalá chegou até o povo Yanomami, localizado na maior terra indígena do Brasil, a Terra Indígena (TI) Yanomami, com 2,2 milhões de hectares entre o Amazonas e Roraima, onde serão lançados dois roteiros de aventura em parceria com esta comunidade.
Parque Nacional Monte Roraima
O Parque Nacional Monte Roraima fica na fronteira do Brasil com a Venezuela. Acerca do monte há uma cosmologia envolvida, cheia de lendas, espiritualidade e cosmovisões. O roteiro, com estreia prevista para o meio de 2024, será guiado pelos anfitriões indígenas Taurepang, e contará com a subida ao Monte e uma linda experiência de imersão na cultura local e no folclore Makunaima, que compreende os aspectos sacros da sabedoria ancestral de indígenas de diferentes etnias.
Monte Roraima (Foto: Divulgação)
Segundo Alberto Rabelo, que participou da construção do novo roteiro ao Monte Roraima, o lugar é diferente de todas as montanhas e rochas que ele já subiu e caminhou. “O topo do Monte Roraima, com toda a sua potência ancestral e a sua magia antiga é um universo com mais de três bilhões de anos de idade, e carrega uma biodiversidade endêmica, única e linda, além dos aspectos acerca da espiritualidade e que o transformam em um verdadeiro santuário”.
O contato e a troca de energia com os locais também acrescentou bastante à expedição. “O intercâmbio que tive com os Taurepang me transformou completamente e foi um divisor de águas na minha concepção de mundo”, destaca Alberto.
Parque Nacional do Pico da Neblina e Terra Indígena Yanomami, Amazônia
A expedição ao Pico da Neblina, ou Yaripo, – como chamam o pico em Yanomami -, irá estrear no segundo semestre deste ano e terá experiências feitas com exclusividade global da Vivalá pelos próximos três anos. A atração, considerada a maior aventura do Brasil, ficou fechada de 2003 a 2022 e é retomada agora tendo a Vivalá como uma das duas empresas que conseguiu a anuência da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI) para realizar o etnoturismo na área e o credenciamento pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). A maior montanha do Brasil possui 2.995 metros e fica dentro do Parque Nacional do Pico da Neblina e da Terra Indígena Yanomami, a maior do Brasil.
Pico da Neblina, ou Yaripo – como chamam o pico em Yanomami (Foto: Divulgação)
Lá, vivem cerca de 30 mil indígenas, e durante a expedição será possível ter contato com os Yanomami da região de Maturacá, um povo considerado de recente contato (há menos de 70 anos houve o primeiro contato com as populações não indígenas. A região é remota e é necessário 2 horas de carro e 6 horas de voadeira (barco) da cidade mais próxima, São Gabriel da Cachoeira, ou 1,5 horas de avião fretado de Manaus. A experiência é bastante marcante e de grande desafio físico.
“Os cenários são deslumbrantes. Lá você encontra uma Amazônia extremamente única, cheia de serras e altitude, ou seja, uma Amazônia totalmente diferente e cercada de montanhas. E, é claro, estamos pisando num solo sagrado para os Yanomami. Todos aqueles que pretendem subir o Pico da Neblina recebem uma benção dos tuxauas para proteção durante toda a jornada. Os Yanomami reverenciam a montanha, que pra eles, é viva. O caminho até a montanha deve ser feito com muito respeito à natureza e aos espíritos que ali habitam. Durante todo o caminho sentimos a força e a hospitalidade desse povo. Os Yanomami o tempo todo usam a língua originária deles, um ponto muito forte de sua cultura – o Yanomami é a primeira língua deles e o português é falado com dificuldade por alguns indígenas”, conta a produtora de experiências da Vivalá, Letícia da Silva.
Ambas as aventuras – Monte Roraima e Pico da Neblina -, são consideradas de trekking/hiking, e contam com percursos de 70 a 140 Km e com duração de 10 a 12 dias, com extrema conexão com a natureza e com as comunidades locais. Os interessados em realizar o roteiro podem se inscrever nas listas de interessados para a Expedição Monte Roraima e para a Expedição Yaripo.
Seja um viajante sustentável ao visitar uma aldeia
Apesar de ser uma baita experiência, realizar uma viagem de etnoturismo requer atenção e estudo de alguns pontos, principalmente para que a expedição seja prazerosa e positiva, tanto para quem a faz, quanto para quem recebe. Durante o pré-embarque, a Vivalá orienta os viajantes a respeito do comportamento adequado em experiências na natureza e junto a comunidades tradicionais.
Algumas das dicas são ações que podem ser colocadas em prática durante todo o ano, como por exemplo o uso de cosméticos e produtos de higiene biodegradáveis e reutilizáveis e até mesmo pesquisar sobre as comunidades e aprender sobre as culturas. Outras sugestões que são orientadas pela Vivalá dizem respeito à expedição, como por exemplo conferir as regras de visitação; levar uma sacola de pano para servir de lixo temporário; seguir orientações dos guias e comunidade local e praticar o consumo consciente. Confira todas as dicas clicando aqui e seja um viajante sustentável.
“Ficamos extremamente felizes em somar no processo de desenvolvimento do etnoturismo no Brasil. Entendemos que essa atividade seja fundamental para que viajantes ressignifiquem sua relação com os povos indígenas brasileiros, os originários de nosso território, nossos antepassados, para que possam garantir seus direitos e passar adiante grandes ensinamentos sobre seu estilo de vida e relação com a natureza, que desconhecemos em grandes centros urbanos. Para comunidades indígenas ou outras organizações que queiram desenvolver tais programas em suas terras, entrem em contato com a Vivalá, há muito o que ser feito”, ressalta Daniel Cabrera, cofundador e diretor Executivo da Vivalá.
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Davi campeão nos remete ao atleta preto que humilhou Hitler e seus supremacistas
Considero um erro o excesso de racialização no Brasil. Sim, vivemos entre racistas declarados e enrustidos, mas nem tudo é racismo. O grave problema da discriminação exige cautela para não banalizar a questão e afetar o combate ao preconceito.
No caso da vitória de Davi no ‘BBB24’, impossível não ressaltar o contexto racial. Sempre esteve ali, gritante. O mais novo milionário vive em um país com maioria de pretos e pardos que, paradoxalmente, são minoria em posições de destaque.
Trata-se do triunfo de um negro nordestino insubmisso e enérgico. Há algo de revolucionário, ou pelo menos uma quebra de paradigma. Antes dele, apenas outro homem preto havia sido campeão: Jean Wyllys, que por ter a pele mais clara foi desqualificado por quem não o vê como negro, reforçando as armadilhas do colorismo.
A consagração de Davi diante de seu Golias peculiar (o racismo intrínseco em brancos e também pulsante em muitos miscigenados e pretos) pode ser comparada com a ascensão histórica de Jesse Owens.
Nos Jogos Olímpicos de 1936, em Berlim, sob o regime nazista, o norte-americano neto de escravos impôs uma das maiores derrotas a Hitler e seus supremacistas. Ele ganhou quatro medalhas de ouro no atletismo. Pisoteou a teoria eugenista e o orgulho ariano.
Ao voltar aos Estados Unidos, Owens esperava receber homenagens, assinar contratos de patrocínios e publicidade, duplicar a fama conquistada na Europa, ser respeitado e acolhido. Nada disso aconteceu.
Foi tão discriminado em seu país como seria na Alemanha tomada pela ideia de superioridade da raça branca. Morreu pobre, quase esquecido e magoado com a falta de reconhecimento em sua própria nação, onde até hoje os negros lutam pela igualdade.
Davi massacrou os preconceituosos – dentro e fora da casa do reality – ao vencer antecipadamente o ‘BBB24’, porém, tem árduo caminho a desbravar. Parte do Brasil sente raiva de pretos que ascendem social e economicamente. Não quer um negro na mesa ao lado do restaurante chique, na ‘Business’ do avião e ao volante de um carro luxuoso.
O ex-motorista de aplicativo terá agora a missão de ocupar espaço privilegiado nesta sociedade excludente e hipócrita, opressora e elitista. Que Davi tenha autoestima, discernimento, firmeza e ousadia para não repetir o declínio de Jesse Owens e de tantos outros pretos que conheceram a glória e acabaram puxados ao abismo pelo racismo.
O jovem campeão precisa ainda se reeducar. Houve passada de pano do público para declarações recheadas de machismo, homofobia e transfobia. Espera-se também que ele não se desconecte da negritude, como já aconteceu com inúmeros pretos que, ao ganhar fama e dinheiro, preferiram esquecer as raízes na expectativa de ser aceitos no seletivo mundo dos brancos bem-sucedidos.
Hoteleiros tem encontro marcado na maior feira de negócios do país
Hoteleiros tem encontro marcado na maior feira de negócios do país (WTM Latin America 2024, em São Paulo (Foto: Uai Turismo))
Começou ontem em São Paulo a maior feira de negócios turísticos da América Latina, a WTM (World Travel Mart) Latin America que este ano espera receber cerca de 27 mil profissionais entre agentes de viagens, hoteleiros, jornalistas, gestores públicos, guias de turismo, companhias aéreas, fornecedores, estudantes além do público em geral. Em relação a edição do ano passado igualmente realizada nos amplos pavilhões do Expo Center Norte no bairro Santana na capital paulista a mega feira está 20% maior em relação a metragem com 7,2mil metros quadrados. Confirmaram presença aproximadamente 500 agentes de viagens, 45 operadoras, seguros de viagem, cruzeiros marítimos, parques aquáticos e temáticos além de 75 “hosted buyers” de 42 diferentes países, que são os compradores que se cadastraram previamente junto aos “sellers” (vendedores) presentes no evento.
A euforia que cerca a WTM deste ano, que vai até amanhã, deve-se ao momento de grandes expectativas quanto a sustentação da retomada da atividade turística no Brasil percebida gradualmente a partir de 2022. Em especial o segmento de lazer vive um momento muito positivo refletido pelos inúmeros novos projetos de equipamentos em construção somados aos inúmeros estudos de viabilidade em execução e distribuídos por todas as regiões do país. Dada as nossas maravilhosas características naturais, riquezas culturais e gastronômicas entramos definitivamente na rota dos circuitos turísticos de primeira grandeza quando avaliado o cenário global em diversas regiões afetadas por conflitos e instabilidades geopolíticas.
“The Future is Open. Be the Change”
O tema da WTM deste ano é: “The Future is Open. Be the Change” em tradução livre: “O Futuro está aberto. Seja a Mudança”. “A ideia remete à necessidade de focarmos nas novas soluções tecnológicas que surgem a cada dia também no “trade” do turismo inclusivo e na sustentabilidade” afirma a head da WTM Latin America – Bianca Piazzzolito. Por esta razão dentre os 642 expositores, 19 dos 27 Estados da Federação marcam forte presença visando a divulgação de seus respectivos atrativos e diferenciais turísticos em busca de aumentar sua participação nos crescentes indicadores de receitas e número de visitantes a trabalho e a passeio que movimentam a virtuosa roda do turismo, com toda certeza uma das mais amigáveis atividades econômicas existentes visto que, ao decidir viajar as pessoas gastam seu dinheiro no entanto retornam sempre “mais ricas”.
Para os hoteleiros a WTM está sendo uma oportunidade excepcional para uma imersão nas novidades do setor através dos novos modelos de negócios em desenvolvimento no país como: Multipropriedade, Short Time Rentals, Web Solutions e as novas formas de distribuição e comercialização. Recentes situações envolvendo a Hurb e a Maxmilhas, duas plataformas que causaram prejuízos significativos ao setor de viagens, tem sido constantemente citadas como exemplos da necessidade do fortalecimento da segurança jurídica e das medidas de atuação preventiva na comercialização digital de toda oferta de produtos turísticos.
Os mais importantes “players” da hotelaria estão circulando pelos corredores e muitos reencontros de profissionais atuantes no setor vindos de todo país sendo muito efusivos na maior feira de negócios do país. O bom e velho normal dos cumprimentos calorosos, trocas de cartões de visitas e atualização sobre as atividades em curso preenche os espaços da feira emoldurados sempre pelos amplos e coloridos stands com muito material de divulgação, brindes e os clássicos quitutes e soft drinks que traduzem o espírito do bem receber presente na hospitalidade.
“Feiras são o ambiente propício para fazer bons negócios e networks significativos em curto espaço de tempo”
Maarten Van Sluys (Consultor Estratégico em Hotelaria – MVS Consultoria)
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Artigo: Petróleo e o Norte do Brasil
André Gustavo Stumpf
A notícia mais importante da semana não apareceu em Brasília, mas no litoral norte do Brasil, onde foi descoberta acumulação de petróleo em águas ultraprofundas na Bacia Potiguar, entre o Rio Grande do Norte e o Ceará. A descoberta pode indicar grande potencial de óleo em toda a Margem Equatorial, área da nova fronteira exploratória que é composta, além da Potiguar, pelas bacias da Foz do Amazonas, Pará, Maranhão e Ceará. Essa informação, pouco divulgada, significa criação de empregos e perspectiva de desenvolvimento de uma vasta região, ao contrário das fofocas parlamentares, que só servem para alimentar intrigas políticas.
A Petrobras informa que o reservatório Anhangá é do tipo turbidítico, constituído por arenito depositado por correntes marítimas há milhões de anos durante a separação dos continentes, em tempos imemoriais. É uma evidência de que o lençol é do mesmo tipo e qualidade do descoberto na Guiana, no Suriname, além de Costa do Marfim e Gana, na África. Essa é uma oportunidade única, uma verdadeira janela, que se abre para o desenvolvimento de uma área pobre e esquecida pelo governo central.
A chamada Margem Equatorial vai desde o Amapá até o Rio Grande do Norte. Trata-se de reservatório de petróleo semelhante, em tamanho e qualidade, ao famoso pré-sal, que vem ajudando o Brasil a manter elevados ganhos na balança comercial, resultado da exportação de petróleo, uma novidade na história da economia brasileira. Todos os estados da Região Norte poderão se habilitar a receber os royalties do petróleo explorado pelas empresas que trabalham nesse poderoso ramo, em que corre muito dinheiro e, cada vez mais, exige tecnologia de ponta.
A pequena Maricá, no estado do Rio de Janeiro, é um exemplo de como o petróleo modifica a vida de uma cidade. Além de obras públicas vistosas, a prefeitura criou uma moeda chamada de Mumbuca, que é livremente aceita no comércio, porque tem lastro. Tem valor. E agora uma empresa aérea acaba de anunciar voos entre Maricá, São Paulo e Brasília. Para os moradores de Maricá, a passagem custará entre R$ 100 e R$ 200, dependendo do destino. Nos dois casos, será aceito o pagamento em Mumbuca. Para o passageiro normal, que está fora dessa bolha de proteção, o custo da passagem é de R$ 1 mil. Macaé, mais ao norte, perto de Campos, é uma espécie de capital da operação do pré-sal. A cidade mudou muito, e para melhor, nos últimos anos. Também mantém voos regulares para diversos pontos do país. E organiza um bom carnaval, naturalmente, bancado pela prefeitura.
Ao contrário, a Região Norte do Brasil é largada há séculos. Até 1960, o acesso a Belém do Pará só era possível por intermédio de navios da navegação costeira ou de avião, basicamente aqueles que faziam a rota para os Estados Unidos, obrigados a pousar na capital paraense para reabastecer. Somente no governo JK foi aberta a Belém Brasília. As rodovias para o noroeste, no caso Rondônia e Acre, basicamente a BR 364, foi aberta no governo militar seguindo os postes fixados pelo marechal Rondon quando fez a ligação telegráfica do Mato Grosso com o resto do Brasil. Até então o Norte era esquecido e desconhecido. Quem chegou a essas regiões e se estabeleceu com comércio de primeiras necessidades ficou rico. A região do Brasil que mais cresce é o Centro-Oeste.
O Norte quer participar dessa festa. Quando o pré-sal deu os primeiros sinais de que produziria riqueza, nenhuma voz se lembrou de defender a natureza no litoral do Rio de Janeiro, São Paulo ou Espírito Santo, estados largamente beneficiados pelos royalties. As plataformas de petróleo estão em alto-mar produzindo para o mundo inteiro, na chamada Amazônia Azul, o mar territorial brasileiro. Não há notícias de vazamentos relevantes. A Petrobras informa que perfurou mais de mil poços de petróleo e nunca provocou nenhum prejuízo para a sociedade nacional. A disputa entre os extremistas da conservação ambiental e os que pretendem criar empregos na região será grande. A área de petróleo e gás promete criar mais de 300 mil empregos nos próximos anos.
Para se ter uma noção do atraso, os limites do Brasil e da Guiana Francesa foram fixados por negociação do Barão do Rio Branco com o governo francês, que desejava abocanhar a metade do Amapá, no início do século 20. Concluída a negociação, o Barão solicitou ao governo federal que fosse aberta a estrada de Macapá até Oiapoque, na fronteira com o território ultramarino da França. A estrada existe, dois terços dela estão asfaltados e um terço do meio está abandonado há quase um século. É um lamaçal. Há um velho aeroporto na cidade de Oiapoque sendo revitalizado pela Petrobras. Macapá só é lembrada por seu estádio de futebol ser cortado ao meio pela linha imaginária do Equador. Metade do gramado fica no Hemisfério Sul, outra metade no Hemisfério Norte.
Jornalista*
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Brasil firma parceria com centro europeu de pesquisa nuclear
O Brasil tornou-se, no fim de março, membro associado de um dos maiores e mais famosos centros científicos do mundo, o Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern, na sigla em francês). A organização, com sede na fronteira entre a França e a Suíça, é responsável por várias das principais descobertas da física. Seu equipamento mais famoso é o Grande Colisor de Hádrons, o LHC, maior acelerador de partículas do mundo. Foi responsável por provar, por exemplo, a existência do Bóson de Higgs, a “partícula de Deus”, em 2013. Ela foi teorizada em 1964, pelo vencedor do Prêmio Nobel Peter Higgs, morto na segunda-feira passada, aos 94 anos.
O acordo foi assinado em 2022, mas os procedimentos internos de aprovação só foram finalizados agora, tornando o Brasil o primeiro país das Américas a fazer parte, e o terceiro fora a Europa. O Correio conversou sobre o tema com o diretor-geral do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (Cnpem), Antônio José Roque.
O centro atua em parceria com o Cern há décadas e teve papel fundamental na adesão do Brasil, que agora financiará o centro europeu e participará da tomada de decisões. Roque destaca que a parceria aprofundada coloca o Brasil como “sócio de um dos maiores desafios da humanidade”, e traz amplos benefícios para cientistas e mesmo empresas brasileiras, que poderão participar das licitações para venda de componentes ao Cern.
O pesquisador destaca ainda que a ciência brasileira participa da fronteira do conhecimento e que o acelerador Sirius, criado pelo Cnpem, é um dos mais avançados do mundo em sua categoria. Ele ressalta, porém, que faltam recursos para pesquisa e desenvolvimento no Brasil, e pede atenção com a perda de cérebros brasileiros. Leia os destaques da entrevista:
O que muda com a adesão do país como membro associado?
O Brasil passa a ter representação formal no conselho do Cern, que toma as decisões estratégicas. Pode ter um peso relativamente pequeno, porque outros países têm contribuição muito maior, mas é uma mudança importante e estratégica. O Brasil também ganha a oportunidade de ter suas empresas participando das concorrências internacionais para vender componentes e peças.
Quais oportunidades se abrem para os profissionais brasileiros?
Membros associados podem enviar engenheiros e cientistas para passar um tempo no Cern, inclusive, sendo remunerados. Essas pessoas estarão trabalhando em tecnologias de fronteira e podem retornar ao Brasil como pesquisadores ou irem para empresas. Isso abre um espaço de formação em, talvez, um dos laboratórios mais avançados do mundo.
O Cnpem atua nessa parceria e já tem um acordo, fechado em 2020, com o Cern. Que tipo de frutos já rendeu?
O interesse maior do acordo é na área de supercondutores. Não tínhamos essa expertise, e o Cern é um dos lugares mais avançados do mundo nesse tema. Foi feito um programa de transferência de tecnologia. Nós codesenhamos um dispositivo que, eventualmente, pode ser instalado no Sirius, que vai aumentar a capacidade dele. Com isso, adquirimos a tecnologia de uma maneira muito mais rápida.
Esse foi um dos fatores para a adesão do Brasil?
O Cern deixou muito claro que, para que a gente pudesse continuar a ter essa transferência, olhar desenhos, processos, o Brasil teria que ser um membro associado. Isso beneficia o Cnpem, mas também empresas brasileiras. Estamos em discussão com a WEG, Embraer, empresas grandes, para desenvolver protótipos — motores supercondutores para aerogeradores, sistemas supercondutores que podem ser utilizados em aviação. O acesso a uma tecnologia de fronteira tem valor inestimável.
Em quais áreas o Cnpem atua?
O Sirius se destaca, mas temos muito mais. Temos um parque de microscopia eletrônica enorme, plantas-piloto de biorenováveis, além do desenvolvimento de fármacos e tecnologias de saúde. O Cnpem atua em nanotecnologia e nanociência, por exemplo, na compreensão de processos biológicos avançados. Há uma pegada importante de conexão da saúde com o clima. Além dessa parte muito forte de engenharia e instrumentação científica, que nasce do Sirius.
Qual é exatamente a função do Sirius?
Um síncrotron é como se fosse um gigantesco microscópio para gerar Raio-X, principalmente, mas também ultravioleta e infravermelho, de altíssimo brilho. Eu sempre comparo uma lanterna com uma ponteira laser. A lanterna é de baixo brilho, boa para iluminar objetos grandes, mas uma ponteira laser é melhor para iluminar com precisão um objeto pequeno. O que se quer é enxergar na escala dos átomos, das moléculas. A nanoestrutura e organização dos diferentes materiais.
Há semelhança com o famoso LHC?
Muita gente questiona “ah, como é que o (LHC) do Cern tem 27 quilômetros (de extensão) e o Sirius tem meio quilômetro e é um dos mais avançados do mundo?”. São máquinas com objetivo completamente distintos, mas ambas são aceleradores. O que o Cern faz no LHC é acelerar prótons e núcleos para colidir uns com os outros e gerar condições locais de energia muito próximas ao que havia na origem do Universo.
Os aceleradores são muito mais comuns do que se imagina, não?
Você usa em medicina, para tratamento de câncer. Hoje, inclusive, há uma tendência que o Brasil não tem e estamos trabalhando, que são aceleradores de prótons para tratar câncer. Você pode ter aceleradores para análise de materiais. Se eu quero ver o que está dentro de um contêiner, preciso de fontes de Raios-X, ou de raios gama, que são aceleradores. O fato de o Cnpem dominar a tecnologia de ponta a ponta permite que ele possa também atuar nessas áreas.
Sabemos que a ciência brasileira nada contra a corrente. Quais são os maiores entraves?
Continuidade e regularidade de recursos. As oscilações de financiamento são extremamente danosas, porque os prazos são longos. Uma das dificuldades da falta de orçamento é que você vai sucateando a infraestrutura. Eu costumo dizer que é muito difícil convencer a sociedade da importância do investimento em ciência, porque demora para se transformar numa solução para a saúde, num fármaco, ou em um novo produto. A ciência não precisa necessariamente fazer isso, há um avanço do conhecimento, que já tem o seu valor intrínseco. Mas reconheço a importância do resultado prático.
Como avalia o cenário atual?
Estamos em uma situação um pouco melhor, com a recomposição do Fundo Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), mas ainda há uma carência muito grande de recursos para fazer a sustentação do sistema. É o que deveria estar indo para o CNPq, para pagar bolsas, para diversas unidades, para o próprio Cnpem. Esses recursos ainda estão muito abaixo do necessário, apesar de termos uma melhoria do orçamento de forma ampla.
Há uma dificuldade também no Brasil em transformar a ciência em aplicações práticas?
Quem faz a inovação na ponta são as empresas. Há questões macroeconômicas que devem ser indagadas, sobre o porquê de o Brasil não ter um conjunto grande de empresas que façam pesquisa e inovação. Os indicadores de inovação são sempre piores do que os de pesquisa. Foi feita uma série de iniciativas, mas é uma questão difícil de reverter. Passam por isso, ambiente econômico, regulações, você conseguir ter a visão que precisa competir mundialmente.
A falta de recursos impede o avanço?
Não, a ciência brasileira tem tido resultados muito importantes. Durante a covid, a gente viu a capacidade de diversos grupos, que fizeram trabalhos com impacto mundial. Se não me engano, o Brasil está em 13º em produção científica. Ele vem conseguindo manter um espaço importante. Nós temos grupos, incluindo o Cnpem, que são extremamente respeitados pelos outros países. O problema maior é a fuga de cérebros. Um ambiente sem perspectiva, com uma infraestrutura que não é competitiva, faz com que seus jovens procurem atividades em outros lugares.
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É sátira vídeo em que ator diz importar alimentos na Europa com dinheiro da Lei Rouanet
Investigado por: Correio Braziliense e Tribuna do Norte.
Sátira: Vídeo publicado nas redes sociais pelo ator Bemvindo Sequeira faz sátira com a Lei Rouanet, que supostamente teria sido usada para importar alimentos brasileiros na Europa. A publicação, originalmente postada no Instagram do artista, passou a circular no TikTok e no Telegram e causou confusão entre pessoas que interpretaram como verdade a peça humorística. Bemvindo Sequeira não possui projeto vinculado à Lei Rouanet, de acordo com o Ministério da Cultura (MinC).
Conteúdo investigado: Vídeo em que ator come em um restaurante em Portugal e diz: “Comunista pode comer moqueca mesmo morando na Europa? Claro que pode! Graças à Lei Rouanet, eu mando vir de avião a jato pra Europa moqueca de peixe com camarão, acarajé, dadinho de tapioca e pratos brasileiros maravilhosos que me fazem lembrar o meu país de origem”.
Onde foi publicado: Instagram, TikTok e Telegram.
Conclusão do Comprova: O vídeo é satírico. Vivendo em Portugal há quase cinco anos, o ator Bemvindo Sequeira, 76 anos, se dedica a postar vídeos de humor nas redes sociais e oferece consultas de tarot. No vídeo em questão, o artista ironiza falas de pessoas contrárias à Lei 8.313/1991, conhecida como Lei Rouanet. O mecanismo de incentivo à cultura já foi alvo de peças de desinformação, entre elas, de que um produtor cultural teria ido a Portugal com dinheiro recebido via lei.
No vídeo, Bemvindo diz que “é bom ser comunista e poder gozar de todas as regalias que nos proporciona a Lei Rouanet”. A sátira se passa em um restaurante, onde ele é visto com um prato de moqueca e afirma que mandou trazer o prato típico brasileiro para Portugal de avião. “Comunista pode comer moqueca mesmo morando na Europa? Claro que pode! Graças à Lei Rouanet eu mando vir de avião a jato pra Europa moqueca de peixe com camarão, acarajé, dadinho de tapioca e pratos brasileiros maravilhosos que me fazem lembrar o meu país de origem. Apesar da classe trabalhadora ser internacionalista, o camarão que eu estou comendo já andou pelo Brasil e agora chegou em Portugal e na Europa”, brinca.
Em entrevista ao Extra, Bemvindo afirma que vive no país com a aposentadoria e do dinheiro que tem guardado, além dos conteúdos humorísticos e consultas de tarot. Segundo o Ministério da Cultura (MinC), o nome do ator não consta entre os beneficiados pelos incentivos da Lei Rouanet.
O post analisado aqui reproduz a publicação do ator e a tira de seu contexto original. Na reprodução do vídeo, é possível encontrar comentários de pessoas que consideraram o conteúdo humorístico como verdadeiro. “nesse vídeo ele tá dando um alerta pra todos os brasileiros que tem muitos artistas fazendo isso”, disse um internauta. “lembrando que essas regalias quem pagam somos nós trabalhadores”, comentou outro usuário no TikTok.
Sátira, para o Comprova, são memes, paródias e imitações publicadas com intuito de fazer humor. O Comprova verifica conteúdos satíricos quando percebe que há pessoas tomando-os por verdadeiros.
Alcance da publicação: O Comprova investiga os conteúdos suspeitos com maior alcance nas redes sociais. Até 6 de abril de 2024, o vídeo retirado de contexto e publicado no TikTok tinha 277,1 mil visualizações, número superior ao alcance da postagem original, no Instagram do ator, que contabilizava 69,5 mil visualizações. No Telegram, até a mesma data, o conteúdo alcançou 29 mil visualizações.
Como verificamos: Em uma pesquisa pelo nome do ator, foi possível encontrar o conteúdo original, publicado na conta dele no Instagram. Na própria legenda, o artista utiliza as hashtags “humor” e “comédia”, além de utilizar um tom humorístico e de deboche durante o vídeo.
Procuramos o MinC e também buscamos o contato com Bemvindo Sequeira através do e-mail disponibilizado em seu canal do YouTube. Também mandamos mensagem direta no Instagram, mas não houve resposta.
Ele é um ator, humorista, autor e diretor de teatro, cinema e televisão mineiro. Aos 76 anos, tem o título de primeiro ator registrado na Delegacia Regional do Trabalho (DRT) no Brasil. “Eu sou o ator número um da folha um do livro um. O primeiro ator registrado no Brasil. Eu, Lélia Abramo (1911-2004) e Wanda Lacerda (1923-2001), lideramos a campanha pela regulamentação da profissão de ator, por isso ganhamos número um. Como elas já morreram, só eu fiquei com esse título e não pretendo morrer tão cedo”, contou em entrevista à Caras em 2012.
Conhecido pela interpretação do personagem Bafo de Bode, na telenovela Tieta (1989), Bemvindo tem passagens pela TV Globo, Manchete e Record. É ainda autor dos livros Humor, graça e comédia (2004) e Memórias de um brasileiro (2021).
O ator se mudou para Portugal há cinco anos e vive sozinho no país desde 2021, quando perdeu a esposa, Crisálida Viegas, vítima de covid-19. Atualmente, Bemvindo é aposentado e conta que vive da aposentadoria junto com a poupança que fez durante a vida. Também dá consultas de búzios e tarot e mantém um canal no YouTube com 440 mil inscritos.
No perfil do Instagram, se descreve como “socialista, leonino, mineiro e cidadão baiano”. Em outras postagens, ele ironiza figuras políticas da direita e faz elogios ao governo atual.
Criada em 23 de dezembro de 1991, a Lei de Incentivo à Cultura, conhecida como Lei Rouanet, é um mecanismo de incentivo fiscal do governo federal que permite que empresas e pessoas físicas possam destinar uma porcentagem de seu imposto para iniciativas culturais. O objetivo é estimular e fomentar a produção, preservação e difusão cultural.
A Lei Federal de Incentivo à Cultura funciona a partir de renúncia fiscal para que empresas ou pessoas físicas invistam parte do imposto de renda devido no fomento à cultura. Dessa forma, empresas ou pessoas físicas abatem até 4% do Imposto de Renda da próxima declaração.
Comentários ao post investigado alegam, por exemplo, que o governo teria retirado dinheiro de programas como o Bolsa Família para dar dinheiro ao artista, mas não há transferência de dinheiro de áreas como educação, saúde, assistência social ou segurança para a Lei Rouanet.
O valor do imposto vai para os programas aprovados pelo Ministério da Cultura, em um investimento indireto. Os principais critérios de avaliação utilizados pela pasta para aprovar um projeto são: a capacidade de ampliar o acesso da população à cultura; compatibilidade de custos e capacidade técnica e operacional do proponente, respectivamente.
Uma vez aprovados, os proponentes devem buscar empresas e pessoas dispostas a financiarem os projetos através dos impostos. Desse modo, o governo dá a autorização para a captação de um determinado montante, mas isso não significa que o proponente vai obter todo o dinheiro previsto.
De acordo com o Ministério da Cultura, a execução do projeto incentivado é acompanhada de forma eletrônica e segue critérios implementados no Salic. O objetivo é identificar possíveis inconsistências de execução. Esse acompanhamento muda de acordo com o valor captado do projeto, que pode ser classificado como pequeno (até R$ 750 mil), médio (de R$ 750 mil até R$ 5 milhões) e grande (acima de R$ 5 milhões).
Todos os projetos devem realizar a comprovação de despesas de forma eletrônica, durante a execução. Essas informações são cruzadas com os valores utilizados em conta bancária específica e acompanhada, em tempo real, pelo ministério.
O que diz o responsável pela publicação: O TikTok não permite enviar mensagem ao autor do post. O Comprova também buscou contato com Bemvindo Sequeira via Instagram e e-mail, mas não houve retorno.
O que podemos aprender com esta verificação: Sátiras, quando tiradas do contexto, podem ter um potencial de gerar desinformação. Por isso, é importante ter acesso à publicação original para entender a intencionalidade do autor e não acreditar em interpretações do conteúdo.
Por que investigamos: O Comprova monitora conteúdos suspeitos publicados em redes sociais e aplicativos de mensagem sobre políticas públicas e eleições no âmbito federal e abre investigações para aquelas publicações que obtiveram maior alcance e engajamento. Você também pode sugerir verificações pelo WhatsApp +55 11 97045-4984.
Outras checagens sobre o tema: O Comprova já mostrou ser enganoso que Zeca Pagodinho recebeu milhões de reais pela Lei Rouanet por musical e que Ludmilla receberia R$ 5 milhões por programa televisivo que leva o nome dela. Também é enganoso que produtora cultural tenha captado R$ 2 milhões por “ser amiga de Lula”.
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Defesa abandona Alexandre Correa após denúncias e ameaças
Alexandre Correa – (crédito: Reprodução Instagram)
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Mesmo após deixar o caso, o advogado garante que ele e Correa continuam amigos
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Após receber ameaças, o advogado que representa Alexandre Correa, no processo contra a apresentadora Ana Hickmann, decidiu deixar o caso. Enio Martins Murad esteve a frente do processo durante cento e cinquenta dias.
Em entrevista à revista Quem, Enio já adiantou que ele e Alexandre continuam amigos, apesar do fim do relacionamento profissional. O profissional teria recebido ameaças de morte e denúncias à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), através das redes sociais.
Murad afirma que optou por investigar para descobrir quem são os autores dos ataques virtuais. “Quero buscar a investigação de quem são os grupos cibernéticos e pessoas físicas que estão preocupados em desonrar minha imagem, intimidar meu comportamento, inclusive me ameaçando publicamente de morte e de me denunciar para a OAB pelo meu comportamento combativo na defesa dos interesses do meu cliente”, disse o advogado.
Em seguida, Enio continuou: “Preciso, então, me afastar do caso nesse momento para que seja apurado quem são os autores dessas ameaças. E para que eu tenha isenção nesse processo, porque nós cremos que esses ataques por robôs cibernéticos são promovidos pela parte ex-adversa e seu novo convivente, colega de 20 anos de trabalho, o cozinheiro da Bandeirantes”, referindo-se a modelo Ana Hickmann e Edu Guedes.
Apesar de entregar o caso, Martins acredita que concluiu com êxito o seu trabalho, e informa quem serão os próximos advogados e defesa de Alexandre Correa: “Assim, vou sair de todos os processos que envolvem o conflito do casal Alexandre Correa e Ana Hickmann. Considero meu trabalho de atuação
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Em entrevista à revista Quem, Enio já adiantou que ele e Alexandre continuam amigos, apesar do fim do relacionamento profissional. O profissional teria recebido ameaças de morte e denúncias à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), através das redes sociais.
Murad afirma que optou por investigar para descobrir quem são os autores dos ataques virtuais. “Quero buscar a investigação de quem são os grupos cibernéticos e pessoas físicas que estão preocupados em desonrar minha imagem, intimidar meu comportamento, inclusive me ameaçando publicamente de morte e de me denunciar para a OAB pelo meu comportamento combativo na defesa dos interesses do meu cliente”, disse o advogado.
Em seguida, Enio continuou: “Preciso, então, me afastar do caso nesse momento para que seja apurado quem são os autores dessas ameaças. E para que eu tenha isenção nesse processo, porque nós cremos que esses ataques por robôs cibernéticos são promovidos pela parte ex-adversa e seu novo convivente, colega de 20 anos de trabalho, o cozinheiro da Bandeirantes”, referindo-se a modelo Ana Hickmann e Edu Guedes.
Apesar de entregar o caso, Martins acredita que concluiu com êxito o seu trabalho, e informa quem serão os próximos advogados e defesa de Alexandre Correa: “Assim, vou sair de todos os processos que envolvem o conflito do casal Alexandre Correa e Ana Hickmann. Considero meu trabalho de atuação .836494 14.6263 0.547319 14.4159 0.331907C14.3137 0.226866 14.1914 0.143379 14.0563 0.0863742C13.9213 0.0293674 13.7761 -8.46257e-08 13.6295 -9.74423e-08C13.4829 -1.10259e-07 13.3378 0.0293673 13.2027 0.0863741C13.0677 0.143379 12.9454 0.226866 12.8431 0.331907L0.342583 13.1581C0.12303 13.3834 0.000152886 13.6855 0.000152858 14C0.000152831 14.3145 0.12303 14.6166 0.342583 14.8419L12.8431 27.6681C12.9454 27.7731 13.0677 27.8566 13.2027 27.9136C13.3378 27.9706 13.4829 28 13.6295 28C13.7761 28 13.9213 27.9706 14.0563 27.9136C14.1914 27.8566 14.3137 27.7731 14.4159 27.6681L14.4159 27.6705Z” fill=”black”/>
Tags alexandre correa vitorioso até esse momento e quem vai assumir os processos serão os advogados Bruno Ferullo, Diva Carla Bueno Nogueira e Sergue Barros”.
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Eclipse solar total: foguetes e aviões vão tentar desvendar mistérios do Sol durante fenômeno
Um raro eclipse solar total poderá ser visto a olho nu na América do Norte e em parte da Europa na segunda-feira, 8 de abril. No fenômeno, a lua tampará o Sol por completo, transformando temporariamente o dia em noite por cerca de 4 minutos e meio, a depender do local (que não inclui o Brasil, onde ele será imperceptível). Para pesquisadores do espaço, o evento será uma oportunidade de investigar alguns dos maiores segredos ainda não revelados sobre o sol.
Estados Unidos: seis prisioneiros entram na justiça e conseguem permissão para ver eclipse solar total Ansiedade, hora de dormir e acasalamento: animais podem se comportar de forma ‘estranha’ durante o eclipse; entenda
A agência espacial americana (Nasa), que transmitirá o eclipse ao vivo, preparou jatos WB-57, capazes de sobrevoar em uma grande altitude, para percorrem a trajetória completa do fenômeno e coletar dados sobre o Sol enquanto ele acontece.
Os aviões WB-57 estarão equipados com instrumentos científicos específicos durante o voo, a mais de 15 mil metros acima da superfície terrestre, para obter uma visão clara da atmosfera ao redor do Sol. Conhecida como coroa, esta atmosfera é milhões de graus mais quente do que a superfície da estrela central do nosso sistema, mas a ciência até hoje não sabe os motivos por trás disso.
Enquanto isso, a Nasa está equipando seus aviões WB-57 com instrumentos científicos enquanto voam a 50.000 pés (15.240 metros) acima da superfície da Terra para obter uma visão clara da atmosfera externa do sol.
Eclipse solar total: onde será visto, óculos, como acompanhar no Brasil e tudo sobre o eclipse do dia 8
Chamada de coroa solar, a atmosfera é milhões de graus mais quente do que a superfície do sol, mas os cientistas não sabem por quê. É nesta camada do Sol onde ocorre o nascimento do vento solar — um fluxo constante de partículas e materiais que fluem do Sol e afetam a Terra e outros planetas. Ela ficará visível durante o eclipse, quando a lua bloqueará a luz do Sol, permitindo que os cientistas possam analisar os detalhes da sua estrutura.
Segundo a Nasa, o melhor momento para ver a gama completa de dinâmicas na coroa é durante um eclipse solar total. O problema é que, como em todos os eclipses, em qualquer local ao longo do caminho esperado, a duração total será de menos de quatro minutos e meio, tempo que não é suficiente para observar mudanças na coroa.
Saiba mais: Cidades no rastro de ‘eclipse solar total’ quadruplicam diárias, que chegam a R$ 3 mil
Para resolver isso, a agência fará um “mega filme” com ajuda de centenas de voluntários que vão capturar imagens para três projetos de ciência cidadã financiados pela agência espacial americana. Com os fotógrafos posicionados ao longo de todo o caminho do eclipse, a Nasa espera contar com mais de 90 minutos de imagens para fazer a análise científica. O projeto já selecionou e enviou suportes de rastreamento para mais de 70 pessoas que estarão posicionadas ao longo do caminho do eclipse nos Estados Unidos e no México.
2 de 4 Voluntários selecionados estarão em todo o trajeto do eclipse — Foto: Divulgação/Eclipse Megamovie/Jeffreu Reedy/Nasa Voluntários selecionados estarão em todo o trajeto do eclipse — Foto: Divulgação/Eclipse Megamovie/Jeffreu Reedy/Nasa
Outros 80 fotógrafos que possuem suas próprias câmeras DSLR e suportes de rastreamento e que planejam estar na sombra da Lua em 8 de abril também se juntaram ao projeto. Liderado por Amir Caspi do Southwest Research Institute no Colorado, o projeto Citizen Continental-America Telescopic Eclipse (CATE) 2024 também colocará 35 equipes na trajetória do eclipse do Texas ao Maine para capturar a coroa em luz polarizada.
Três foguetes com sondas também vão decolar das instalações da Nasa, no estado americano da Virgínia, nos momentos antes, durante e depois do eclipse. O objetivo é medir o impacto do Sol na atmosfera superior da Terra, conhecida como ionosfera.
Quando vai acontecer o eclipse solar total?
Com duração de dois minutos a mais que os últimos dessa categoria, sua coroa solar será mais visível do que a do último, que aconteceu em 2017. O fenômeno inicia no sul do Oceano Pacífico e começará a ser perceptível às 16h — horário de Brasília —, na costa do México, e terminará às 17h, na costa Atlântica do Canadá.
3 de 4 As etapas do Eclipse Solar Total — Foto: Arte O GLOBO As etapas do Eclipse Solar Total — Foto: Arte O GLOBO
Quando foi o último eclipse solar?
No Brasil, o último eclipse solar total que pôde ser visto aconteceu aconteceu em 1994, ou seja, há 20 anos. Pessoas de quase todo o país puderam acompanhar a ocorrência deste evento astronômico.
No ano passado, em 14 de outubro de 2023, espectadores brasileiros também puderam acompanhar um eclipse solar — mas neste caso, ele ocorreu parcialmente, na forma anular, quando “o Sol não fica totalmente encoberto pela Lua, restando apenas um anel visível do disco solar”, de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Qual o próximo eclipse solar no Brasil?
Também neste ano ocorrerá um eclipse solar, mas do tipo parcial, quando a Lua “cobre” apenas uma fração do Sol. De acordo com o especialista Negreiros, da UFF, o fenômeno vai acontecer logo no início de outubro, dia 2. A oportunidade de um eclipse solar total vai ocorrer somente em 2045, devido a sua raridade.
4 de 4 Para tirar foto do eclipse solar, é preciso usar filtros específicos — Foto: Martin Bernetti/AFP Para tirar foto do eclipse solar, é preciso usar filtros específicos — Foto: Martin Bernetti/AFP
Onde vai ser possível observar o eclipse solar total?
Apesar de ser visto em praticamente todo o território dos Estados Unidos, somente 31,6 milhões de pessoas poderão ver o fenômeno de forma total, em comparação com os 12 milhões de 2017. O resto verá de forma parcial. Mesmo não sendo possível assistir do Brasil, a Nasa permitirá acompanhamento através das redes sociais e canais oficiais.
Como observar o eclipse solar total?
Quando a Lua bloqueia completamente a face brilhante do Sol, não é seguro olhar diretamente para a estrela sem proteção ocular especializada. Observar qualquer parte do Sol brilhante através de lentes de câmera, binóculos ou telescópio sem um filtro solar especial pode causar lesões oculares graves.
Ao observar as fases parciais do eclipse solar diretamente com seus olhos, é preciso olhar através de óculos de visualização solar seguros — óculos de eclipse— ou de um visualizador solar portátil seguro, indica a NASA. Também é possível usar um método de visualização indireta, como um projetor pinhole.
Os óculos de eclipse não são óculos de sol normais. Os que são utilizados no cotidiano, por mais escuros que sejam, não são seguros para ver o sol. Os padrões para observar o fenômeno devem cumprir o padrão internacional ISO 12312-2. A Nasa não aprova nenhuma marca específica de visualizadores solares.
Caso o objeto esteja rasgado, arranhado ou danificado de outra forma, o ideal é descartar o dispositivo. Além disso, a NASA aconselha que óculos para eclipses ou visualizadores portáteis com câmeras, binóculos ou telescópios, pois requer diferentes tipos de filtros solares.
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Brasil é favorito ao prêmio de Melhor Destino Gastronômico da América do Sul
Brasil é favorito ao prêmio de Melhor Destino Gastronômico da América do Sul (Cozinha show do estande Brasil na WTM Londres. Apresentação culinária e cultural (Foto: @paespelomundo))
Pela primeira vez em mais de uma década o nome do Brasil surge, com favoritismo, ao prêmio de Melhor Destino Gastronômico da América do Sul. No World Travel Awards, uma das mais conceituadas premiações do turismo mundial, o Brasil já foi agraciado como melhor destino para cruzeiros em 2023; viagens para jovens em 2022; destino LGBTQIA+ em 2019; turismo esportivo, nos anos de 2010 a 2012; mas ainda não foi premiado como destino culinário, nome da categoria.
Embora tenhamos uma diversidade culinária criativa a partir de uma miscigenação da culinária de imigrantes e dos povos nativos, com insumos como a macaxeira, a farinha de milho, o cacau, a variedade de frutas como as bananas, o butiá, pequi que refletem em pratos únicos no mundo, o Brasil ainda não foi reconhecido como um destino de destaque gastronômico.
Barriga de porco pururuca pela chef Janaína Torres (Foto: Leandro Langoni)
A melhor chef do mundo
Para se chegar ao topo de prêmios como estes é preciso um trabalho contínuo e empenhado de pedagogia sobre essa diversidade, de autoconhecimento e que reflita na melhor divulgação do que é viajar pela gastronomia do Brasil. Trabalho que vem sendo feito por meio das conquistas individuais de chefs como Janaína Torres Rueda, que recentemente conquistou o título de melhor chef do mundo no “50 Best”, bem como o de dezenas de chefs “anônimos” que vem transformando a culinária brasileira. Desde 2023, a nova gestão da Embratur vem investindo esforços na campanha do Brasil Gastronômico.
Na WTM Londres, uma das maiores feiras de turismo do mundo, presenciei uma grande cozinha show que uniu atrações culturais ao melhor tempero do Brasil, montada pela Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo. Chefs como Paulo Machado e sua cozinha pantaneira apresentaram pratos surpreendentes para visitantes de vários lugares do mundo. A curiosidade pela volta do Brasil como destaque no turismo mundial atraiu dezenas de profissionais ao estande da feira, todos os dias.
Sucos de caju e caipirinhas servidas a profissionais do turismo em Londres (Foto: @paespelomundo)
Brasil nas feiras de turismo
Enquanto isso, 51 coexpositores – entre operadoras, cias aéreas, receptivos, hotéis e outros presentes na WTM Londres faziam negócios, entre brigadeiros e coxinhas, entre sucos de caju e caipirinha, viabilizando a vinda de novos turistas e investimentos para o turismo local. O reflexo desse esforço em conjunto, dessa união entre chefs badalados que utilizam a natureza de forma sustentável e políticas públicas para o turismo é este: o Brasil é favorito ao prêmio de Destino Gastronômico em 2024. Ao lado da Embratur, o Ministério do Turismo tem levado a gastronomia brasileira aos mais importantes eventos da área, como os preparativos para a COP30. O momento é único. Reúne interesse do governo brasileiro, atuação da Embratur e Ministério do Turismo, uma infinidade de bons profissionais do turismo e da gastronomia, além, claro, da tradição Diplomática do Brasil em participar dos encontros e conferências sobre o clima, biodiversidade, energias renováveis nesse novo cenário da sustentabilidade mundial.
Estande do Peru na WTM Londres servindo ceviches, lomitos e patacones (Foto: @paespelomundo)
A gastronomia peruana no mundo
O Peru, vencedor de 11 prêmios como Destino Mundial da Gastronomia nos últimos 12 anos – só perdeu no ano de 2020 devido ao fechamento durante a pandemia, quando a Colômbia ganhou o referido prêmio – fez a tarefa de casa há muitos anos. Entre tantas políticas utilizadas pelo país andino para se chegar, e se manter, no topo da gastronomia mundial, está a participação contínua do Peru nos melhores e maiores eventos da gastronomia e do turismo no mundo.
Em todas as feiras de turismo, oportunidade imprescindível para um país mostrar sua força e seu potencial turístico, demonstrando inclusive o tipo de turista que deseja atrair para o destino, o Peru sempre apresenta uma cozinha show com apresentações de chefs, servindo ceviches, lomitos e patacones, nomes que se tornaram popular entre os mais leigos em gastronomia, mas espertos no que há de melhor para comer no mundo.
“Lomitos saltados” do restaurante Bairro Cebiche, em Cusco/ Peru (Foto: @paespelomundo)
O novo turismo gastronômico
Deixo aqui mais uma dica, para o turismo de cidades e estados que queiram se destacar entre tantas possibilidade e atrações no Brasil e no mundo: invistam em gastronomia. Turismo Gastronômico não é nada novo, mas está repleto de novas possibilidades. Pense nisso!
Você pode ajudar o Brasil a ganhar de fato esse prêmio! A votação está aberta até hoje, 7 de abril, no site https://www.worldtravelawards.com
Thiago Paes é consultor em turismo gastronômico, apresentador de TV no Travel Box Brazil e colunista de Viagem e Gastronomia. Está nas redes sociais como @paespelomundo
Siga o @portaluaiturismo no Instagram e no TikTok @uai.turismo
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