Daniel Alves é acusado de apropriação de música e responde outro processo na justiça

Daniel Alves teve uma vitória recente: condenado a quatro anos e meio por estupro, na Espanha, ele conseguiu a liberdade provisória. No entanto, no jogo da vida, ele ainda precisa organizar seu campo defensivo. Afinal, tem mais um processo a responder.

Daniel, afinal, é acusado agora de apropriar de uma música dos artistas Giuliano Matheus e do filho Thiago Matheus. A ação corre na justiça desde 2021 e será julgada nos próximos dias.

O “Uol” foi o primeiro a informar sobre o processo. Afinal, em depoimento na justiça, os músicos acusam Alves de não os incluírem na autoria da música “Avião”. A canção foi lançada pelo atleta em 2020, em uma campanha da Organização das Nações Unidas (ONU). Na ocasião, o objetivo era conscientizar a população em relação à desinformação na pandemia do Covid-19.

Nos depoimentos eles esclareceram que Daniel Alves os convidou para uma parceria. Na época, o atleta pretendia entrar no ramo da música. Em 2017, um ano após o primeiro encontro em Barcelona, os músicos encontraram o jogador na Itália e mostraram a música “Avião”. O atleta, aliás, pediu para realizar algumas modificações, todas aceitas pela dupla. Todavia, as partes passaram a se desentender comercialmente e a parceria encerrou.

Aliás, embora tenha sido utilizada para uma campanha, a música foi feita inicialmente em homenagem ao avô de Giuliano.

O que diz Daniel Alves

A defesa do jogador brasileiro, afinal, já está trabalhando. Os advogados, aliás, negaram a acusação e informaram à justiça que a música foi feita exclusivamente pelo jogador. O caso, na ótica da defesa de Alves, foi exatamente o contrário da acusação: o atleta fez a música e apresentou aos artistas que sugeriram as mudanças e, neste caso, Daniel não aceitou mudar a letra.

O lateral, afinal, acusou os autores de “querer enriquecer ilicitamente” e ainda reforçou que não foram apresentadas “provas documentais idôneas”.

O processo corre no Brasil. Portanto, Daniel Alves não deve se apresentar pessoalmente. Afinal, para conseguir a liberdade provisória, precisou pagar 1 milhão de euros (R$ 5,6 milhões), além de ter que entregar os passaportes por causa do risco de fuga. Ele ainda terá de comparecer semanalmente à justiça espanhola e não poderá se aproximar da vítima.

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