FLIX Channel lança ‘Promoção Melhor Roteiro Internacional’ e sorteia viagens para Orlando

FLIX Channel lança ‘Promoção Melhor Roteiro Internacional’ e sorteia viagens para Orlando (Parque da Universal (Foto: Uai Turismo))
É hora de os amantes do cinema prepararem os palpites – e as malas. No embalo das grandes premiações de cinema, o FLIX Channel – maior canal de conteúdo de cinema do Brasil, com uma audiência semanal de 1,8 milhão de pessoas em 2.150 salas e dedicado a entreter a audiência, promover lançamentos de filmes e conectar o público com as marcas – realiza uma promoção inédita para o público cinéfilo. É a campanha “Melhor Roteiro Internacional”.
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A promoção, válida de 4 a 27 de fevereiro, convida os espectadores a participar de um bolão com suas previsões para a maior premiação de cinema do mundo, Os dois participantes que acertarem mais palpites ganham uma viagem de 6 dias com acompanhante para o Universal Orlando Resort, nos Estados Unidos. O prêmio inclui passagens aéreas, hospedagem e entradas para os três parques temáticos do complexo Universal Orlando Resort – Universal Studios Florida, Universal Islands of Adventure e Universal Volcano Bay -, para cada vencedor e seu acompanhante. O formulário on-line pode ser acessado aqui.
(Foto: Divulgação)
Para participar é necessário ser maior de 18 anos, ter passaporte e visto americano válidos por pelo menos 6 meses e seguir o FLIX Channel no Instagram, no Tik Tok e no Youtube. Os vencedores serão anunciados no dia 21/03. Confira o regulamento completo aqui.
O FLIX Channel pode ser conferido nas salas das redes de exibição em que a FLIX Media opera no Brasil, incluindo Cinemark, PlayArte, UCI,Kinoplex, Cinesystem, Centerplex, GNC Cinemas, Cinépolis, Moviecom, Reserva Cultural, Cine Araújo e Cineart.
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A FLIX Media, empresa brasileira líder na comercialização de publicidade para o mercado de entretenimento, criou a promoção ‘Melhor Roteiro Internacional’. Esta campanha destaca o FLIX Channel, um produto da FLIX Media.”
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Latam abre mais de 800 vagas para tripulantes de cabine e técnicos no Brasil

A LATAM Brasil, maior empregadora do setor aéreo no país, anunciou a abertura de 895 vagas para tripulantes de cabine e técnicos em 2025. O processo seletivo, que inicia em 14 de fevereiro, disponibilizará 738 oportunidades para comissários de voo e 157 para copilotos. As inscrições vão até 19 de fevereiro, no site: (https://www.latamairlines.com/br/pt/trabalhe-conosco).
Os candidatos interessados nas vagas devem atender a requisitos específicos para cada função. Para comissários de voo, é necessário ter ensino médio completo, Certificado Médico Aeronáutico (CMA) válido por pelo menos um ano, aprovação na prova teórica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e experiência prévia em atendimento ao cliente ou vendas. Já para copilotos, exige-se licença de Piloto Comercial de Avião, habilitações técnicas (IFRA e MLTE ou Tipo), Certificado de Conhecimentos Teóricos (CCT) de Piloto de Linha Aérea (PLA) e, no mínimo, 150 horas totais de voo. Além disso, ambos os cargos requerem passaporte brasileiro válido e, para os copilotos, curso superior completo.
De acordo com Jefferson Cestari, diretor de Recursos Humanos da Latam Brasil, o investimento demonstra o compromisso da companhia com o setor aéreo nacional. “A abertura dessas vagas reforça nosso planejamento eficiente e sustentável, essencial para o desenvolvimento da economia e da sociedade”, afirma. Os interessados devem atender aos requisitos estabelecidos para cada função, incluindo certificações exigidas pela Anac.
Formatura comissários(as) de voo da LATAM Brasil
Para democratizar o processo seletivo, a Latam implementou 90% das etapas de forma on-line, com entrevistas presenciais apenas na fase final. Além disso, a exigência de inglês ou espanhol para comissários de voo passou a ser um diferencial, e não mais um requisito obrigatório. A mudança visa ampliar a diversidade de candidatos e facilitar o acesso de profissionais de diferentes regiões do país.
Os aprovados passarão por treinamentos rigorosos antes de iniciar as atividades. Comissários terão aproximadamente 234 horas de capacitação, abrangendo simulações de pouso na água, evacuação de emergência e atendimento a passageiros. Já os copilotos passarão por três fases de preparação, incluindo treinamentos teóricos, prática em simuladores e instrução em rota com comandantes experientes.
Local para treinamento de comissários(as) na Academia Corporativa LATAM
Segundo a nota enviada pela Latam, a ampliação do quadro de funcionários acompanha o crescimento da empresa no Brasil. Nos últimos dois anos, a companhia expandiu sua frota em 13%, incorporando 25 novas aeronaves. Atualmente, opera voos para 52 aeroportos no país e prevê um aumento de até 8% na oferta doméstica de assentos em 2025.
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Secretária do Ceará diz que repatriados vieram “algemados e acorrentados”

A secretária dos Direitos Humanos do Ceará, Socorro França, afirmou, nesta sexta-feira (07), em coletiva de imprensa, que brasileiros deportados dos Estados Unidos vieram ao país “acorrentados, com algemas”. 111 pessoas chegaram no Aeroporto Salgado Filho, em Fortaleza. De acordo com Socorro, o grupo já desceu do avião sem algemas, “soltos”.
“Pelo relato que foi dito, através de todos eles que estavam nesse voo, é de que sofreram muito. Eles, que estavam presos, quase sem alimentos, e aqui o Governo do Estado oportunizou que, assim que eles descessem sem algemas, sem corrente nos pés, eles recebessem alimento, água, kit de higiene, um tratamento humanizado”, disse a secretária.
Em uma fala posterior, Socorro França afirmou que os repatriados ‘quase não comeram” e que crianças e adolescentes também estavam no voo. Parte dos repatriados foi levada até Belo Horizonte, em Minas Gerais, em um avião da Força Aérea Brasileira.
O defensor público federal Edilson Santana, disse que “vê com preocupação” as condições de transporte. Santana afirmou que as crianças não vieram algemadas. “A Defensoria Pública está atenta a eventuais violações de direitos humanos que possam ter ocorrido e estamos à disposição, individualmente, de cada pessoa que chegou, mas também através da nossa atuação coletiva para que possamos prestar assistência jurídica”, disse.
De acordo com um tratado firmado entre Brasil e Estados Unidos, os imigrantes podem ser algemados durante o voo, inclusive terem as pernas imobilizadas por correntes. No entanto, devem ser liberados antes do desembarque em solo brasileiro, pois em território nacional, quem imigrou, mesmo ilegalmente, não é considerado criminoso e não pode receber tratamento degradante.
Algemas, 3 aviões por semana, voo militar: como funciona a deportação sem e com Trump

Uma aeronave fretada pelos Estados Unidos com deportados brasileiros pousará em Fortaleza na tarde desta sexta (07/2).
Será o primeiro voo do tipo desde o episódio de Manaus, no qual brasileiros desembarcaram algemados e acorrentados em território nacional, denunciando uma série de abusos e maus-tratos das autoridades migratórias americanas, há duas semanas.
A situação levou a protestos da diplomacia brasileira e à criação de um grupo de trabalho entre os dois países para assegurar condições dignas na viagem.
Entre as medidas adotadas neste voo — o primeiro completamente organizado pela gestão Trump — estão uma viagem mais curta sob comando da imigração americana, já que de Fortaleza os brasileiros seguirão a Belo Horizonte em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB).
Além disso, um diplomata do Brasil também acompanhará o embarque dos brasileiros em território americano e o grupo de trabalho monitorará a viagem em tempo real.
No dia 24 de janeiro, a tumultuada chegada a Manaus de 88 brasileiros deportados dos Estados Unidos levantou questões sobre se o uso de algemas é praxe ou configura abuso, como funcionam os voos fretados de deportação e se há acordo formal bilateral entre o Brasil e os EUA no tema.
Segundo o governo brasileiro, o voo encerrado na capital do Amazonas foi o 46º recebido pelo Brasil desde 2022 — e o primeiro no qual houve problemas neste intervalo de tempo.
No período, pouco mais de 9 mil brasileiros foram devolvidos ao Brasil — com frequência algemados e em voos fretados pelos EUA.
E embora tenha sido o primeiro sob a administração Donald Trump, não se pode dizer que algo tenha sido alterado neste voo especificamente por determinação da nova gestão republicana.
Leia a seguir como funcionam os voos de deportação, o que sempre aconteceu e o que pode ser novo sob Trump.
Algemas como prática comum
Autoridades americanas costumam argumentar que algemas são necessárias para segurança do voo e da tripulação
O uso de algemas, em pés e mãos, para adultos brasileiros durante os voos em aviões fretados para deportação pelos Estados Unidos é prática comum dos agentes do ICE, o serviço de alfândega e imigração dos EUA, que comandam esses voos.
Apesar dos recorrentes protestos da diplomacia brasileira contra o uso indiscriminado de correntes e algemas, as autoridades americanas costumam argumentar que a imobilização dos deportados é necessária para garantir a segurança do voo e da tripulação.
A praxe é que tais dispositivos sejam retirados antes do desembarque, até porque, da perspectiva legal do Brasil, os deportados não cometeram qualquer tipo de crime em solo pátrio.
“O uso das algemas, do acorrentamento inclusive na barriga, nos pés e nas mãos, é algo que é parte de como os voos do ICE são conduzidos e sempre foi assim, independente do governo. Normalmente, 20 minutos antes do pouso, os passageiros que estão sendo deportados são desacorrentados, as algemas são retiradas.. Por isso que foi tão diferente e chocante ter visto os brasileiros em solo brasileiro ainda algemados”, afirmou à BBC News Brasil Gabrielle Oliveira, professora de educação e migração da Universidade de Harvard.
Segundo Oliveira, nesses voos há uma organização de filas de prioridade para uso de banheiro, por exemplo, momento em que os deportados seriam liberados das algemas.
Menores de idade, idosos e mulheres com crianças pequenas costumam ser poupados das algemas, mas a necessidade do uso ou não das correntes é subjetivo e fica a critério dos agentes encarregados da repatriação.
Brasileiros relataram mau estado de aeronave e agressões durante voo de deportação dos EUA
A BBC News Brasil apurou que, em 2021, durante o governo Biden, um adolescente brasileiro chegou a ser algemado pelo ICE em um desses voos, o que gerou protestos do Itamaraty.
Segundo o Itamaraty, o uso de algemas e correntes durante o voo não foi o principal problema no caso do avião que chegou recentemente a Manaus.
De acordo com diplomatas brasileiros envolvidos na investigação do assunto, a aeronave viajou em condições precárias e seu principal problema teria sido uma pane no sistema de ar condicionado, o que deixou a cabine extremamente quente.
Por conta disso, segundo o relato de passageiros, crianças e idosos passaram mal.
Apesar da situação e da reclamação, a tripulação não teria oferecido qualquer possibilidade de alívio ou conforto e planejava seguir viagem até Confins (MG).
Uma confusão se iniciou e mesmo contidos e algemados, os passageiros conseguiram acionar a porta de emergência da aeronave e o tobogã que permite a saída emergencial, momento em que autoridades brasileiras foram informadas do problema e passaram a intervir.
Um diplomata do Brasil que acompanha o assunto de perto afirmou que não seria surpresa se os americanos usarem o episódio para reforçar a necessidade do uso de algemas em deportados.
Sem acordo formal de deportação entre Brasil e EUA
Não existe atualmente um acordo bilateral formal em vigor, entre Brasil e EUA, que discipline a maneira como nacionais brasileiros serão deportados. O que há são conversas recorrentes entre as autoridades dos dois países e a troca das chamadas notas diplomáticas, missivas nas quais cada país registra o que espera que aconteça na situação e justifica suas posições.
Do lado brasileiro, a última dessas notas específicas sobre as condições de deportação foi enviada em 17 de setembro de 2021, ainda na gestão Bolsonaro, e afirmava que os nacionais deportados nesses voos “não serão submetidos ao uso de algemas e correntes, ressalvados os casos de extrema necessidade”.
Como extrema necessidade, o Itamaraty entendia riscos à segurança dos demais passageiros, de si mesmos ou dos integrantes do governo americano.
Dada a crise atual, o Brasil pediu explicações ao encarregado de negócios recém enviado a Brasília pelo governo Trump, Gabriel Escobar.
Segundo a BBC News Brasil apurou com o lado brasileiro, em uma conversa amistosa, Escobar e a secretária de Assuntos Consulares do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Márcia Loureiro, acertaram que apurarão com os seus cidadãos o que aconteceu no voo e, em um novo encontro, acertarão os detalhes para evitar repetição do problema.
Diplomatas ouvidos pela BBC News Brasil não veem na crise as digitais de Trump e tentam limitar o alcance do desgaste que a situação ainda pode gerar com a nova administração.
Segundo eles, o voo partiu de Alexandria, na Virgínia, apenas no terceiro dia útil de governo do republicano, o que indica que o fretamento da aeronave e a elaboração da lista de passageiros foi senão completamente, ao menos majoritariamente, feita ainda na gestão Biden, sem interferência dos republicanos.
Voo militar pode?
Cidadã equatoriana fala ao celular após ser deportada dos EUA
Ao menos desde 2022 o Brasil jamais recebeu brasileiros deportados em aviões militares dos EUA. O voo de sexta-feira foi feito em uma aeronave fretada de uma companhia comercial. Nas negociações feitas até hoje entre Brasil e EUA, nunca houve pedido ou menção de uso de aeronaves militares para tais fins.
Segundo um diplomata brasileiro ouvido pela BBC News Brasil, caso o governo Trump desejasse usar avião militar para trazer brasileiros de volta, isso teria que ser negociado de antemão entre os serviços diplomáticos. Ele não aceitou sequer especular que tipo de posição o Brasil adotaria em tal situação.
Voos de repatriação com avião militar aconteceram recentemente no Equador e na Colômbia, já sob Trump.
E no caso deste último país, as aeronaves militares teriam sido o estopim para a crise entre o presidente colombiano Gustavo Petro e o americano Donald Trump.
Petro não teria autorizado a aterrissagem de voos militares americanos com deportados da Colômbia, ao que Trump respondeu com tarifas e sanções. Cerca de doze horas mais tarde, a Colômbia recuou e autorizou o uso de aeronaves militares para repatriação de colombianos.
3 voos por semana?
Ainda durante a gestão do democrata Joe Biden, a diplomacia americana pediu que o Brasil aceitasse até 3 voos fretados de deportação por semana. Embora tenham obtido autorização para isso, as devoluções sob Biden jamais atingiram tal escala. O máximo visto nos últimos 3 anos, em média, foram dois voos por mês.
O fato de que o Brasil já tenha dado luz verde para uma grande quantidade de retornos pode servir aos interesses de Trump, que pretende realizar deportações em massa.
Operações de imigração têm sido feitas ao redor do país e a BBC News Brasil apurou que ao menos dois brasileiros já foram apreendidos pelo ICE nestas blitz, embora nenhum deles tivesse histórico criminal, tanto no Brasil, como nos EUA.
“Vamos passar a ver cada vez mais essas situações, de pessoas pegas porque estavam no local errado, na hora errada”, afirma a advogada Eloa Celedon, que atua com imigração nos EUA.
Imigrantes presos em Guantánamo?
Trump afirmou que vai ordenar que a prisão federal americana da Baía de Guantánamo, em Cuba, seja usada para acomodar imigrantes sem documentos
É comum que antes de serem deportados, imigrantes sem documentos passem um período presos, para finalizar os processos judiciais ou esperar a disponibilidade de aeronaves para o trânsito.
As vagas nesses locais de detenção são limitadas e, em um anúncio que deve levar a questionamentos na Justiça, o presidente Trump afirmou nesta quarta (29/01) que assinará uma Ordem Executiva determinando que a prisão federal americana da Baía de Guantánamo, em Cuba, seja usada para acomodar imigrantes indocumentados em processo de expulsão do país.
Segundo Trump, o local teria condições de abrigar até 30 mil camas.
“Isso dobrará nossa capacidade (de acomodação de migrantes detidos)”, disse Trump. “E é um lugar do qual é difícil sair”.
Mas especialistas ouvidos pela BBC News Brasil sobre migração acreditam que a medida não deve prosperar, ou então se limitará a servir como encarceramento para imigrantes comprovadamente processados por crimes violentos cujos países de origem se recusem a recebê-los de volta.
“Honestamente, eu não acredito que ele vá mesmo mandar grandes números de imigrantes para lá, isso não deve acontecer assim”, afirma Celedon.
Historicamente, a prisão de Guantánamo foi usada para prender suspeitos de atos de terrorismo, depois dos ataques de 11 de setembro. Muitos dos prisioneiros jamais chegaram a ser julgados e diferentes governos americanos prometeram, mas nunca conseguiram, desativar o presídio.
Embratur torna-se membro do Conselho Mundial de Viagens e Turismo e reforça papel do Brasil de protagonista no turismo internacional

Embratur torna-se membro do Conselho Mundial de Viagens e Turismo e reforça papel do Brasil de protagonista no turismo internacional ( O anúncio simboliza um marco, consolidando o país como protagonista no cenário internacional de turismo. (Foto: Divulgação))
Durante a Feira Internacional de Turismo (FITUR) 2025, uma das mais prestigiadas e influentes exposições de turismo do mundo, a Embratur oficializou sua adesão inédita ao World Travel & Tourism Council (WTTC), o Conselho Mundial de Viagens e Turismo. O anúncio simboliza um marco, consolidando o país como protagonista no cenário internacional de turismo.
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Com mais de 200 membros, o WTTC é uma organização global que representa o setor privado, abrangendo líderes de companhias aéreas, redes hoteleiras, operadoras de turismo e outros segmentos. Ao tornar-se membro, a Embratur reforça o compromisso do Brasil com as melhores práticas do mercado global, alinhando-se às tendências de sustentabilidade, inovação e colaboração internacional.
Presidente da Embratur, Marcelo Freixo, destaca a importância dessa filiação. “Este é um marco para o turismo brasileiro. Nossa entrada no Conselho nos conecta diretamente aos principais players globais, permitindo avançar em direção a um turismo mais competitivo alinhado às expectativas dos viajantes internacionais,” afirma Freixo.
“Estamos posicionando o Brasil cada vez mais como um ator-chave na discussão global sobre o futuro do turismo. Esta parceria reforça nosso compromisso em estabelecer o Brasil como um destino que vê o turismo como uma atividade econômica alinhada aos desafios do século 21, impulsionando o desenvolvimento por meio da sustentabilidade ambiental e da celebração da diversidade humana”, reforça.
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CEO do WTTC, Julia Simpson, pontua a relevância desta parceria para o Brasil e para o setor global de turismo. “É uma honra que a Embratur e o Brasil sejam membros do WTTC, uma organização que reúne os principais atores do mercado privado mundial, especialmente no setor de turismo e viagens. O turismo é um setor fundamental para a economia brasileira”, disse. No caso do Brasil, ela destacou a importância da Embratur, que tem sido fundamental para atrair visitantes ao país, um destino único, repleto de belezas naturais e diversidade. “É um país tão lindo e tão grande, com tantas coisas para descobrir. Estou realmente muito feliz por termos a Embratur como associada”, concluiu.
Benefícios
A participação da Embratur no Conselho Mundial de Viagens e Turismo traz uma série de benefícios e oportunidades para o país. Ao se conectar aos padrões globais de qualidade, o país aumenta sua atratividade de investimentos e fortalece a credibilidade internacional.
A associação ao WTTC também garante acesso a dados e informações para orientar a promoção e o desenvolvimento dos destinos brasileiros. Por meio das pesquisas, relatórios e insights do Conselho, a Embratur terá mais elementos para alinhar a promoção do Brasil às tendências mundiais e terá facilitada conexões com empresas globais, potencializando projetos de infraestrutura e campanhas internacionais.
“A colaboração Embratur e WTTC vai maximizar o impacto das ações de promoção do Brasil em mercados de alta potencialidade, contribuindo para o fortalecimento da imagem do país como destino turístico competitivo com ênfase em experiências autênticas e sustentáveis”, reforça o diretor de Marketing, Negócios e Sustentabilidade da Embratur, Bruno Reis.
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Atribuições
A Embratur, como membro do WTTC, terá o papel estratégico de amplificar a presença do Brasil no mercado global de turismo, atrair parcerias, alinhar-se às tendências globais e promover o país como um destino sustentável e competitivo. Mais do que promover o Brasil, isso contribuirá ativamente em temas que moldam o futuro do turismo internacional.
As ações conjuntas entre a Embratur e o Conselho Mundial de Viagens e Turismo estão em fase de construção. Entre as principais frentes, destacam-se a realização de pesquisas sobre o retorno de investimentos em atividades promocionais internacionais e seu impacto na economia brasileira, além da participação em eventos de networking com líderes da indústria para ampliar parcerias e promover o Brasil nos mercados globais.
A Embratur também apresentará suas estratégias de promoção internacional aos membros do WTTC, participará de mesas-redondas sobre temas relevantes do setor e organizará um webinar sobre sustentabilidade hoteleira.
Programação
Nesta quinta-feira (23), a Embratur intensificou sua participação na FITUR. Além da adesão ao WTTC, o presidente Marcelo Freixo reuniu-se com Sandra Carvao, diretora de Inteligência de Mercado, Políticas e Competitividade da ONU Turismo (UNWTO), onde foi discutido sobre o estímulo à promoção de experiências turísticas no Brasil que priorizam a base comunitária e a sustentabilidade. Entre os tópicos foram abordados as comunidades quilombolas da Bahia, as ribeirinhas do Pará que serão impactadas pelo projeto Peabiru, focado na promoção do turismo em áreas como o quilombo Kaonge.
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Outra agenda fundamental foi o lançamento do programa Brasil Travel Specialist, um programa para tornar agentes de viagens e operadores em especialistas do Brasil. A partir de agora a Embratur tem uma plataforma exclusiva para comunicação com agentes de viagens, em inglês e espanhol. O objetivo é oferecer todo o suporte ao agente de viagem na jornada de venda.
Durante o lançamento no estande, os participantes tiveram a oportunidade de degustar caipirinhas, enquanto o presidente da Embratur apresentou um vídeo explicativo sobre o uso da nova ferramenta destinada aos operadores turísticos estrangeiros, que poderão se inscrever para se tornarem especialistas no Brasil.
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Embratur torna-se membro do Conselho Mundial de Viagens e Turismo e reforça papel do Brasil de protagonista no turismo internacional

Embratur torna-se membro do Conselho Mundial de Viagens e Turismo e reforça papel do Brasil de protagonista no turismo internacional ( O anúncio simboliza um marco, consolidando o país como protagonista no cenário internacional de turismo. (Foto: Divulgação))
Durante a Feira Internacional de Turismo (FITUR) 2025, uma das mais prestigiadas e influentes exposições de turismo do mundo, a Embratur oficializou sua adesão inédita ao World Travel & Tourism Council (WTTC), o Conselho Mundial de Viagens e Turismo. O anúncio simboliza um marco, consolidando o país como protagonista no cenário internacional de turismo.
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Com mais de 200 membros, o WTTC é uma organização global que representa o setor privado, abrangendo líderes de companhias aéreas, redes hoteleiras, operadoras de turismo e outros segmentos. Ao tornar-se membro, a Embratur reforça o compromisso do Brasil com as melhores práticas do mercado global, alinhando-se às tendências de sustentabilidade, inovação e colaboração internacional.
Presidente da Embratur, Marcelo Freixo, destaca a importância dessa filiação. “Este é um marco para o turismo brasileiro. Nossa entrada no Conselho nos conecta diretamente aos principais players globais, permitindo avançar em direção a um turismo mais competitivo alinhado às expectativas dos viajantes internacionais,” afirma Freixo.
“Estamos posicionando o Brasil cada vez mais como um ator-chave na discussão global sobre o futuro do turismo. Esta parceria reforça nosso compromisso em estabelecer o Brasil como um destino que vê o turismo como uma atividade econômica alinhada aos desafios do século 21, impulsionando o desenvolvimento por meio da sustentabilidade ambiental e da celebração da diversidade humana”, reforça.
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CEO do WTTC, Julia Simpson, pontua a relevância desta parceria para o Brasil e para o setor global de turismo. “É uma honra que a Embratur e o Brasil sejam membros do WTTC, uma organização que reúne os principais atores do mercado privado mundial, especialmente no setor de turismo e viagens. O turismo é um setor fundamental para a economia brasileira”, disse. No caso do Brasil, ela destacou a importância da Embratur, que tem sido fundamental para atrair visitantes ao país, um destino único, repleto de belezas naturais e diversidade. “É um país tão lindo e tão grande, com tantas coisas para descobrir. Estou realmente muito feliz por termos a Embratur como associada”, concluiu.
Benefícios
A participação da Embratur no Conselho Mundial de Viagens e Turismo traz uma série de benefícios e oportunidades para o país. Ao se conectar aos padrões globais de qualidade, o país aumenta sua atratividade de investimentos e fortalece a credibilidade internacional.
A associação ao WTTC também garante acesso a dados e informações para orientar a promoção e o desenvolvimento dos destinos brasileiros. Por meio das pesquisas, relatórios e insights do Conselho, a Embratur terá mais elementos para alinhar a promoção do Brasil às tendências mundiais e terá facilitada conexões com empresas globais, potencializando projetos de infraestrutura e campanhas internacionais.
“A colaboração Embratur e WTTC vai maximizar o impacto das ações de promoção do Brasil em mercados de alta potencialidade, contribuindo para o fortalecimento da imagem do país como destino turístico competitivo com ênfase em experiências autênticas e sustentáveis”, reforça o diretor de Marketing, Negócios e Sustentabilidade da Embratur, Bruno Reis.
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Atribuições
A Embratur, como membro do WTTC, terá o papel estratégico de amplificar a presença do Brasil no mercado global de turismo, atrair parcerias, alinhar-se às tendências globais e promover o país como um destino sustentável e competitivo. Mais do que promover o Brasil, isso contribuirá ativamente em temas que moldam o futuro do turismo internacional.
As ações conjuntas entre a Embratur e o Conselho Mundial de Viagens e Turismo estão em fase de construção. Entre as principais frentes, destacam-se a realização de pesquisas sobre o retorno de investimentos em atividades promocionais internacionais e seu impacto na economia brasileira, além da participação em eventos de networking com líderes da indústria para ampliar parcerias e promover o Brasil nos mercados globais.
A Embratur também apresentará suas estratégias de promoção internacional aos membros do WTTC, participará de mesas-redondas sobre temas relevantes do setor e organizará um webinar sobre sustentabilidade hoteleira.
Programação
Nesta quinta-feira (23), a Embratur intensificou sua participação na FITUR. Além da adesão ao WTTC, o presidente Marcelo Freixo reuniu-se com Sandra Carvao, diretora de Inteligência de Mercado, Políticas e Competitividade da ONU Turismo (UNWTO), onde foi discutido sobre o estímulo à promoção de experiências turísticas no Brasil que priorizam a base comunitária e a sustentabilidade. Entre os tópicos foram abordados as comunidades quilombolas da Bahia, as ribeirinhas do Pará que serão impactadas pelo projeto Peabiru, focado na promoção do turismo em áreas como o quilombo Kaonge.
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Outra agenda fundamental foi o lançamento do programa Brasil Travel Specialist, um programa para tornar agentes de viagens e operadores em especialistas do Brasil. A partir de agora a Embratur tem uma plataforma exclusiva para comunicação com agentes de viagens, em inglês e espanhol. O objetivo é oferecer todo o suporte ao agente de viagem na jornada de venda.
Durante o lançamento no estande, os participantes tiveram a oportunidade de degustar caipirinhas, enquanto o presidente da Embratur apresentou um vídeo explicativo sobre o uso da nova ferramenta destinada aos operadores turísticos estrangeiros, que poderão se inscrever para se tornarem especialistas no Brasil.
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Embratur torna-se membro do Conselho Mundial de Viagens e Turismo e reforça papel do Brasil de protagonista no turismo internacional

Embratur torna-se membro do Conselho Mundial de Viagens e Turismo e reforça papel do Brasil de protagonista no turismo internacional ( O anúncio simboliza um marco, consolidando o país como protagonista no cenário internacional de turismo. (Foto: Divulgação))
Durante a Feira Internacional de Turismo (FITUR) 2025, uma das mais prestigiadas e influentes exposições de turismo do mundo, a Embratur oficializou sua adesão inédita ao World Travel & Tourism Council (WTTC), o Conselho Mundial de Viagens e Turismo. O anúncio simboliza um marco, consolidando o país como protagonista no cenário internacional de turismo.
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Com mais de 200 membros, o WTTC é uma organização global que representa o setor privado, abrangendo líderes de companhias aéreas, redes hoteleiras, operadoras de turismo e outros segmentos. Ao tornar-se membro, a Embratur reforça o compromisso do Brasil com as melhores práticas do mercado global, alinhando-se às tendências de sustentabilidade, inovação e colaboração internacional.
Presidente da Embratur, Marcelo Freixo, destaca a importância dessa filiação. “Este é um marco para o turismo brasileiro. Nossa entrada no Conselho nos conecta diretamente aos principais players globais, permitindo avançar em direção a um turismo mais competitivo alinhado às expectativas dos viajantes internacionais,” afirma Freixo.
“Estamos posicionando o Brasil cada vez mais como um ator-chave na discussão global sobre o futuro do turismo. Esta parceria reforça nosso compromisso em estabelecer o Brasil como um destino que vê o turismo como uma atividade econômica alinhada aos desafios do século 21, impulsionando o desenvolvimento por meio da sustentabilidade ambiental e da celebração da diversidade humana”, reforça.
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CEO do WTTC, Julia Simpson, pontua a relevância desta parceria para o Brasil e para o setor global de turismo. “É uma honra que a Embratur e o Brasil sejam membros do WTTC, uma organização que reúne os principais atores do mercado privado mundial, especialmente no setor de turismo e viagens. O turismo é um setor fundamental para a economia brasileira”, disse. No caso do Brasil, ela destacou a importância da Embratur, que tem sido fundamental para atrair visitantes ao país, um destino único, repleto de belezas naturais e diversidade. “É um país tão lindo e tão grande, com tantas coisas para descobrir. Estou realmente muito feliz por termos a Embratur como associada”, concluiu.
Benefícios
A participação da Embratur no Conselho Mundial de Viagens e Turismo traz uma série de benefícios e oportunidades para o país. Ao se conectar aos padrões globais de qualidade, o país aumenta sua atratividade de investimentos e fortalece a credibilidade internacional.
A associação ao WTTC também garante acesso a dados e informações para orientar a promoção e o desenvolvimento dos destinos brasileiros. Por meio das pesquisas, relatórios e insights do Conselho, a Embratur terá mais elementos para alinhar a promoção do Brasil às tendências mundiais e terá facilitada conexões com empresas globais, potencializando projetos de infraestrutura e campanhas internacionais.
“A colaboração Embratur e WTTC vai maximizar o impacto das ações de promoção do Brasil em mercados de alta potencialidade, contribuindo para o fortalecimento da imagem do país como destino turístico competitivo com ênfase em experiências autênticas e sustentáveis”, reforça o diretor de Marketing, Negócios e Sustentabilidade da Embratur, Bruno Reis.
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Atribuições
A Embratur, como membro do WTTC, terá o papel estratégico de amplificar a presença do Brasil no mercado global de turismo, atrair parcerias, alinhar-se às tendências globais e promover o país como um destino sustentável e competitivo. Mais do que promover o Brasil, isso contribuirá ativamente em temas que moldam o futuro do turismo internacional.
As ações conjuntas entre a Embratur e o Conselho Mundial de Viagens e Turismo estão em fase de construção. Entre as principais frentes, destacam-se a realização de pesquisas sobre o retorno de investimentos em atividades promocionais internacionais e seu impacto na economia brasileira, além da participação em eventos de networking com líderes da indústria para ampliar parcerias e promover o Brasil nos mercados globais.
A Embratur também apresentará suas estratégias de promoção internacional aos membros do WTTC, participará de mesas-redondas sobre temas relevantes do setor e organizará um webinar sobre sustentabilidade hoteleira.
Programação
Nesta quinta-feira (23), a Embratur intensificou sua participação na FITUR. Além da adesão ao WTTC, o presidente Marcelo Freixo reuniu-se com Sandra Carvao, diretora de Inteligência de Mercado, Políticas e Competitividade da ONU Turismo (UNWTO), onde foi discutido sobre o estímulo à promoção de experiências turísticas no Brasil que priorizam a base comunitária e a sustentabilidade. Entre os tópicos foram abordados as comunidades quilombolas da Bahia, as ribeirinhas do Pará que serão impactadas pelo projeto Peabiru, focado na promoção do turismo em áreas como o quilombo Kaonge.
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Outra agenda fundamental foi o lançamento do programa Brasil Travel Specialist, um programa para tornar agentes de viagens e operadores em especialistas do Brasil. A partir de agora a Embratur tem uma plataforma exclusiva para comunicação com agentes de viagens, em inglês e espanhol. O objetivo é oferecer todo o suporte ao agente de viagem na jornada de venda.
Durante o lançamento no estande, os participantes tiveram a oportunidade de degustar caipirinhas, enquanto o presidente da Embratur apresentou um vídeo explicativo sobre o uso da nova ferramenta destinada aos operadores turísticos estrangeiros, que poderão se inscrever para se tornarem especialistas no Brasil.
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Brasileiro troca avião por ônibus por preço menor, mimos e viagem junto com o pet

Assentos que viram cama com direito a cobertor e travesseiro, serviço de bordo, ar-condicionado potente, Wi-Fi, clube de descontos e preços competitivos. Esses são alguns dos diferenciais que os ônibus estão oferecendo para consolidar a preferência dos passageiros que fugiram das altas tarifas dos aviões para as rodoviárias nos últimos anos. E os mimos se estendem até mesmo aos animais de estimação. Em muitas viações o pet pode ir juntinho do tutor.
Os investimentos das companhias do setor, que incluem a renovação da frota, estão dando resultados. Segundo os dados mais recentes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), 33 milhões de passageiros embarcaram em ônibus interestaduais entre janeiro e novembro do ano passado, alta de 10% em relação ao mesmo período de 2023. O preço parece falar mais alto. Apesar da redução de 22,2% dos bilhetes aéreos em 2024, em 2023 a alta havia sido de 47,2%, segundo dados do IBGE. Já nos rodoviários interestaduais, o aumento acumulado em dois anos foi de 12,9%. Ainda assim, as novas comodidades pesam na decisão de muitos passageiros.
O pintor industrial Elisson Silvano dispensou o avião para ir do Rio a São Mateus, no Espírito Santo, de ônibus com a mulher, Jennifer Ribeiro, e o cãozinho Café, que fez sua primeira viagem numa gaiola sem se separar da família.
— O processo foi rápido. Demos entrada na solicitação por e-mail, levamos no veterinário, atualizamos o cartão de vacina e enviamos a documentação. A autorização saiu no mesmo dia — conta Silvano, lembrando que, no avião, Café teria de viajar no porão e ele teve receio depois da repercussão da morte de um cão em um voo em 2024.
Pontos imitam milhas
Nem todas as empresas permitem cães e gatos. Nos ônibus de 1001, Expresso do Sul e Cometa, do Grupo JCA, é possível embarcar com até dois animais em gaiolas, com atestado sanitário recente de um veterinário e cartão de vacinação. E o pet só precisa pagar passagem em viagens no estado de São Paulo. O acesso é franqueado para outros destinos.
Outra novidade está nos clubes de fidelidade, que imitam as milhas aéreas. Quem viaja mais acumula pontos que dão descontos em novas passagens ou upgrade. Sim, alguns ônibus agora têm classes distintas em relação ao conforto. A pesquisadora paulistana Marina Quintal é uma das adeptas dos leitos e já conseguiu viajar pela metade do preço com pontos.
—Com a fidelidade, nunca pago o valor completo. Fora dos períodos promocionais, economizo de 15% a 20%. Nas promoções, os descontos vão de 40% a 50% na comparação com o site — diz Marina, que vai sempre de São Paulo para Curitiba e Rio dormindo no leito-cama em rotas noturnas.
No Clube Giro, que reúne as viações do JCA, a gamificação é a principal estratégia para reter os passageiros. Quem cumpre missões do app passa de nível e ganha mais pontos.
— Conforme o passageiro interage com os desafios ele evolui no game, e não só quando compra passagem ou viaja, mas também em tarefas como assistir um vídeo do passo a passo para embarcar menores, por exemplo. Avançando, o cliente desbloqueia descontos, passagens de cortesia ou prêmios de outros parceiros — explica Márcia Martinez, que dirige o Giro, acrescentando que houve um aumento de 50% no número de adesões de passageiros no ano passado, elevando a base de usuários a 2 milhões, metade ativa.
Para além do preço menor que o do avião, Marcus Quintella, professor da FGV Transportes, vê uma mudança na experiência de viajar de ônibus no Brasil:
— As empresas adotaram uma estratégia de competir com o avião, que foi muito positiva, em viagens de até 800 quilômetros. Houve modernização da frota, rodoviárias estão melhores, há salas VIP. As paradas nas estradas, que antigamente eram sujas e superlotadas, hoje são boas. Há programas de fidelização. O sistema melhorou, e isso vem dando uma repaginada no setor.
Para representantes das companhias de ônibus, 2024 foi o ano em que o setor superou a retração da pandemia.
— Ainda em 2023, havia regiões onde a demanda não tinha retomado o patamar pré-pandemia. Ainda vínhamos sofrendo essa mudança de comportamento. Foi o primeiro ano em que o baque foi superado — diz Letícia Pineschi, conselheira da Abrati, associação de empresas do ramo.
A conveniência da compra de passagens on-line em vez das filas em guichês de rodoviária também ajuda, destaca a professora paranaense Gabriela Moura, que venceu de ônibus quase mil quilômetros entre Londrina (PR) e Rio, onde foi visitar a irmã na virada do ano. Além de mais barato que o avião, o veículo a agradou:
— Comprei pelo site da companhia e foi bem fácil e rápido. Optei pelo leito. Vou deitada e me sinto bem confortável.
Tratamento vip
As salas VIP, como as da ligação entre Rio e São Paulo, estendem os mimos à rodoviária. Há climatização, pontos de recarga do celular, internet e cadeiras confortáveis para esperar. Quem viaja a trabalho e tem um intervalo maior entre o check-out do hotel e o embarque pode até trabalhar ali. E se quiser continuar no ônibus, o Wi-Fi a bordo já é quase onipresente nas viações.
— Os veículos estão mais sofisticados, e as empresas investem cada vez mais em tecnologia e serviços de bordo — diz Ruben Bisi, presidente da Fabus, associação que reúne fabricantes de ônibus. — Além de poltronas mais confortáveis, há menor ruído e vibração interna (nos veículos novos) por conta de investimentos em vidros curvos, com maior espessura. Os sistemas de segurança mecânica também mudaram. Há sensores internos para equilibrar a temperatura e até lâmpadas ultravioletas que matam germes.
Cada vez mais comum nas estradas, o modelo double decker, de dois andares, permite às viações oferecer três tipos de serviços no mesmo veículo. As classes são definidas pela reclinação da poltrona. Os mais caros são os assentos que se abrem em 180º, formando uma cama, com direito a cobertor, travesseiro e até lanchinho temático, como os que vêm numa caixinha em formato de ônibus.
— Virou uma opção interessantíssima em muitas regiões, como a ponte Rio-SP, em que você dorme numa cidade e acorda na outra — diz Bisi.
Os novos atrativos podem ajudar a minimizar os impactos que o turismo teme em 2025 com a expectativa de alta da inflação e dos juros, dificultando investimentos na frota e o acesso dos clientes ao crédito, avalia Letícia Pineschi:
— Quando há retração na economia, classe C e D, que alimentam o setor, são as que mais sofrem. O que conseguem cortar do orçamento são viagens. Com outros modais muito mais caros, não acredito que haja retração tão grande.
Como viajar com bichinhos
Algumas viações permitem animais de estimação na cabine de passageiros, junto do seu tutor. Os protocolos geralmente autorizam a entrada no ônibus de cão ou gato de até 10 quilos. Não há limite para cães-guia de pessoas com deficiência visual.
É preciso apresentar a carteira de vacinação atualizada e atestado recente de um veterinário. Algumas companhias cobram medicação tranquilizante para o transporte do pet sem que ele incomode outros passageiros. Informe-se no site da empresa.
Os animais precisam estar nas tradicionais gaiolas, caixas de transporte apropriadas para seu tamanho, sem alimentos no seu interior. As medidas da caixa variam, mas devem ser próximas de 41 cm de comprimento, 36 cm de largura e 33 cm de altura. Não é permitido o transporte no colo. Só é autorizada a saída do animal da gaiola nas paradas, no exterior do ônibus.
Em algumas rotas, as caixas podem ir ou ao chão, como uma mala, ou sobre a poltrona vizinha, como um passageiro. Nesse caso, é preciso comprar um bilhete para o animal. A regra varia de estado para estado.
Não há regra geral, logo a verificação deve ser feita com a viação. Geralmente, em rotas longas, de mais de um dia, o transporte do pet é vedado. Para levar outros animais que não cães e gatos, é necessário autorização especial de veterinários cadastrados ou do Ibama, em caso de espécies silvestres.
Turismo no Brasil registra crescimento e atrai mais turistas

Nos últimos cinco anos, o turismo no Brasil apresentou um crescimento expressivo, evidenciado por diversos indicadores positivos. Em 2024, o país registrou a chegada de 6.657.377 turistas internacionais, superando o recorde anterior de 2018. Esse aumento representou um crescimento de 12,6% em relação a 2023, conforme dados da Agência Brasileira de Promoção do Turismo Internacional (Embratur).
Diversos fatores contribuíram para esse avanço no setor. Gilberto Monteiro Siqueira, agente de viagens e proprietário da Ártico Turismo, destaca que a pandemia de COVID-19 levou muitas pessoas a valorizarem mais o tempo com familiares e amigos, optando por explorar destinos nacionais. “A COVID fez com que muitos voltassem para o turismo interno para aproveitar melhor o tempo com os entes queridos”, observa Siqueira.
Além disso, o aumento do dólar incentivou os brasileiros a escolherem destinos domésticos, revelando o vasto potencial turístico do país. “Com o aumento significativo do dólar, muitas pessoas optaram por viajar mais aqui em nosso país e descobriram que o potencial é enorme, com praias paradisíacas, reservas florestais belíssimas e um interior com grandes hotéis”, acrescenta Siqueira.
A melhoria na infraestrutura de transporte, incluindo aeroportos, portos e estradas, também facilitou a locomoção dos turistas pelo país. “A infraestrutura está acelerada e irá contribuir muito para isso. Temos mais redes hoteleiras com grandes programas de investimentos para o Brasil e também a profissionalização mais constante das pessoas que atendem a estes clientes”, afirma Siqueira.
O ecoturismo e o turismo sustentável também tiveram um papel fundamental nesse crescimento, com os viajantes buscando experiências que promovam a preservação ambiental. “Para termos o ecoturismo, precisamos preservar o meio ambiente e, consequentemente, aumenta a demanda para este mercado. Com a conscientização das pessoas sobre a necessidade da garantia da vida futura, este mercado tem muito a crescer”, destaca Siqueira.
As projeções para o turismo brasileiro são otimistas, com as companhias aéreas se adequando para atender à crescente demanda e investimentos significativos em infraestrutura e qualificação profissional no setor. “Teremos, em breve, a entrada de mais aviões já encomendados pelas companhias aéreas nacionais, o que fará com que os preços caiam, aumentando sobremaneira a procura pelos passageiros”, conclui Siqueira.
Algemas, 3 aviões por semana, voo militar: como funciona a deportação sem e com Trump

A tumultuada chegada a Manaus de 88 brasileiros deportados dos Estados Unidos na última sexta (24/01) levantou questões sobre se o uso de algemas é praxe ou configura abuso, como funcionam os voos fretados de deportação e se há acordo formal bilateral entre o Brasil e os EUA no tema.
Segundo o governo brasileiro, o voo encerrado em Manaus foi o 46º recebido pelo Brasil desde 2022 — e o primeiro no qual houve problemas neste intervalo de tempo.
No período, pouco mais de 9 mil brasileiros foram devolvidos ao Brasil — com frequência algemados e em voos fretados pelos EUA.
E embora tenha sido o primeiro sob a administração Donald Trump, não se pode dizer que algo tenha sido alterado neste voo especificamente por determinação da nova gestão republicana.
Leia a seguir como funcionam os voos de deportação, o que sempre aconteceu e o que pode ser novo sob Trump.
Algemas como prática comum
Autoridades americanas costumam argumentar que algemas são necessárias para segurança do voo e da tripulação
O uso de algemas, em pés e mãos, para adultos brasileiros durante os voos em aviões fretados para deportação pelos Estados Unidos é prática comum dos agentes do ICE, o serviço de alfândega e imigração dos EUA, que comandam esses voos.
Apesar dos recorrentes protestos da diplomacia brasileira contra o uso indiscriminado de correntes e algemas, as autoridades americanas costumam argumentar que a imobilização dos deportados é necessária para garantir a segurança do voo e da tripulação.
A praxe é que tais dispositivos sejam retirados antes do desembarque, até porque, da perspectiva legal do Brasil, os deportados não cometeram qualquer tipo de crime em solo pátrio.
“O uso das algemas, do acorrentamento inclusive na barriga, nos pés e nas mãos, é algo que é parte de como os voos do ICE são conduzidos e sempre foi assim, independente do governo. Normalmente, 20 minutos antes do pouso, os passageiros que estão sendo deportados são desacorrentados, as algemas são retiradas.. Por isso que foi tão diferente e chocante ter visto os brasileiros em solo brasileiro ainda algemados”, afirmou à BBC News Brasil Gabrielle Oliveira, professora de educação e migração da Universidade de Harvard.
Segundo Oliveira, nesses voos há uma organização de filas de prioridade para uso de banheiro, por exemplo, momento em que os deportados seriam liberados das algemas.
Menores de idade, idosos e mulheres com crianças pequenas costumam ser poupados das algemas, mas a necessidade do uso ou não das correntes é subjetivo e fica a critério dos agentes encarregados da repatriação.
Brasileiros relataram mau estado de aeronave e agressões durante voo de deportação dos EUA
A BBC News Brasil apurou que, em 2021, durante o governo Biden, um adolescente brasileiro chegou a ser algemado pelo ICE em um desses voos, o que gerou protestos do Itamaraty.
Segundo o Itamaraty, o uso de algemas e correntes durante o voo não foi o principal problema no caso do avião que chegou recentemente a Manaus.
De acordo com diplomatas brasileiros envolvidos na investigação do assunto, a aeronave viajou em condições precárias e seu principal problema teria sido uma pane no sistema de ar condicionado, o que deixou a cabine extremamente quente.
Por conta disso, segundo o relato de passageiros, crianças e idosos passaram mal.
Apesar da situação e da reclamação, a tripulação não teria oferecido qualquer possibilidade de alívio ou conforto e planejava seguir viagem até Confins (MG).
Uma confusão se iniciou e mesmo contidos e algemados, os passageiros conseguiram acionar a porta de emergência da aeronave e o tobogã que permite a saída emergencial, momento em que autoridades brasileiras foram informadas do problema e passaram a intervir.
Um diplomata do Brasil que acompanha o assunto de perto afirmou que não seria surpresa se os americanos usarem o episódio para reforçar a necessidade do uso de algemas em deportados.
Sem acordo formal de deportação entre Brasil e EUA
Não existe atualmente um acordo bilateral formal em vigor, entre Brasil e EUA, que discipline a maneira como nacionais brasileiros serão deportados. O que há são conversas recorrentes entre as autoridades dos dois países e a troca das chamadas notas diplomáticas, missivas nas quais cada país registra o que espera que aconteça na situação e justifica suas posições.
Do lado brasileiro, a última dessas notas específicas sobre as condições de deportação foi enviada em 17 de setembro de 2021, ainda na gestão Bolsonaro, e afirmava que os nacionais deportados nesses voos “não serão submetidos ao uso de algemas e correntes, ressalvados os casos de extrema necessidade”.
Como extrema necessidade, o Itamaraty entendia riscos à segurança dos demais passageiros, de si mesmos ou dos integrantes do governo americano.
Dada a crise atual, o Brasil pediu explicações ao encarregado de negócios recém enviado a Brasília pelo governo Trump, Gabriel Escobar.
Segundo a BBC News Brasil apurou com o lado brasileiro, em uma conversa amistosa, Escobar e a secretária de Assuntos Consulares do Ministério das Relações Exteriores (MRE), Márcia Loureiro, acertaram que apurarão com os seus cidadãos o que aconteceu no voo e, em um novo encontro, acertarão os detalhes para evitar repetição do problema.
Diplomatas ouvidos pela BBC News Brasil não veem na crise as digitais de Trump e tentam limitar o alcance do desgaste que a situação ainda pode gerar com a nova administração.
Segundo eles, o voo partiu de Alexandria, na Virgínia, apenas no terceiro dia útil de governo do republicano, o que indica que o fretamento da aeronave e a elaboração da lista de passageiros foi senão completamente, ao menos majoritariamente, feita ainda na gestão Biden, sem interferência dos republicanos.
Voo militar pode?
Cidadã equatoriana fala ao celular após ser deportada dos EUA
Ao menos desde 2022 o Brasil jamais recebeu brasileiros deportados em aviões militares dos EUA. O voo de sexta-feira foi feito em uma aeronave fretada de uma companhia comercial. Nas negociações feitas até hoje entre Brasil e EUA, nunca houve pedido ou menção de uso de aeronaves militares para tais fins.
Segundo um diplomata brasileiro ouvido pela BBC News Brasil, caso o governo Trump desejasse usar avião militar para trazer brasileiros de volta, isso teria que ser negociado de antemão entre os serviços diplomáticos. Ele não aceitou sequer especular que tipo de posição o Brasil adotaria em tal situação.
Voos de repatriação com avião militar aconteceram recentemente no Equador e na Colômbia, já sob Trump.
E no caso deste último país, as aeronaves militares teriam sido o estopim para a crise entre o presidente colombiano Gustavo Petro e o americano Donald Trump.
Petro não teria autorizado a aterrissagem de voos militares americanos com deportados da Colômbia, ao que Trump respondeu com tarifas e sanções. Cerca de doze horas mais tarde, a Colômbia recuou e autorizou o uso de aeronaves militares para repatriação de colombianos.
3 voos por semana?
Ainda durante a gestão do democrata Joe Biden, a diplomacia americana pediu que o Brasil aceitasse até 3 voos fretados de deportação por semana. Embora tenham obtido autorização para isso, as devoluções sob Biden jamais atingiram tal escala. O máximo visto nos últimos 3 anos, em média, foram dois voos por mês.
O fato de que o Brasil já tenha dado luz verde para uma grande quantidade de retornos pode servir aos interesses de Trump, que pretende realizar deportações em massa.
Operações de imigração têm sido feitas ao redor do país e a BBC News Brasil apurou que ao menos dois brasileiros já foram apreendidos pelo ICE nestas blitz, embora nenhum deles tivesse histórico criminal, tanto no Brasil, como nos EUA.
“Vamos passar a ver cada vez mais essas situações, de pessoas pegas porque estavam no local errado, na hora errada”, afirma a advogada Eloa Celedon, que atua com imigração nos EUA.
Imigrantes presos em Guantánamo?
Trump afirmou que vai ordenar que a prisão federal americana da Baía de Guantánamo, em Cuba, seja usada para acomodar imigrantes sem documentos
É comum que antes de serem deportados, imigrantes sem documentos passem um período presos, para finalizar os processos judiciais ou esperar a disponibilidade de aeronaves para o trânsito.
As vagas nesses locais de detenção são limitadas e, em um anúncio que deve levar a questionamentos na Justiça, o presidente Trump afirmou nesta quarta (29/01) que assinará uma Ordem Executiva determinando que a prisão federal americana da Baía de Guantánamo, em Cuba, seja usada para acomodar imigrantes indocumentados em processo de expulsão do país.
Segundo Trump, o local teria condições de abrigar até 30 mil camas.
“Isso dobrará nossa capacidade (de acomodação de migrantes detidos)”, disse Trump. “E é um lugar do qual é difícil sair”.
Mas especialistas ouvidos pela BBC News Brasil sobre migração acreditam que a medida não deve prosperar, ou então se limitará a servir como encarceramento para imigrantes comprovadamente processados por crimes violentos cujos países de origem se recusem a recebê-los de volta.
“Honestamente, eu não acredito que ele vá mesmo mandar grandes números de imigrantes para lá, isso não deve acontecer assim”, afirma Celedon.
Historicamente, a prisão de Guantánamo foi usada para prender suspeitos de atos de terrorismo, depois dos ataques de 11 de setembro. Muitos dos prisioneiros jamais chegaram a ser julgados e diferentes governos americanos prometeram, mas nunca conseguiram, desativar o presídio.